domingo, 4 de setembro de 2016

Jornalista Baby Garroux: acervo de José Olympio Pereira



José Olympio Pereira aos 54 anos, ao lado da mulher, Andréa Paula, estão exibindo o acervo que hoje ultrapassa 2 mil obras, na exposição ‘Os Muitos e o Um’, no Instituto Tomie Ohtake.

O banqueiro carioca, presidente do Credit Suisse no Brasil, reuniu uma coleção de qualidade extraordinária, cobrindo os principais nomes e movimentos do modernismo e da arte contemporânea brasileira e internacional. Parte do imenso acervo está no Tomie, com curadoria do professor norte-americano Robert Storr e apoio de Paulo Miyada, curador da instituição.

São 300 peças na mostra, que ocupa todas as salas expositivas do Instituto Tomie Ohtake. Volpi a Paulo Pasta, concretos (Geraldo de Barros), neoconcretos (Lygia Clark, Willys de Castro), artistas com maior presença na coleção, que exigiu do banqueiro mais de duas décadas de empenho para conseguir obras icônicas como Convite ao Raciocínio (1978), do escultor carioca Waltercio Caldas, reproduzida em vários dos seus livros.

Storr é editor e colaborador de diversas revistas de arte (Art in America, Artforum), e autor de livros sobre Philip Guston, Chuck Close e sobre a vida da escultora Louise Bourgeois – Intimate Geometries, que chega às livrarias americanas em outubro. Professor de pintura em Yale, programou a sala de Volpi, a trajetória da arte brasileira desde a época do grupo Santa Helena até os pintores mais jovens em atividade no País, como Marina Rheingantz e Bruno Dunley e outros pintores como Leonilson, Beatriz Milhazes e Adriana Varejão.

Storr coloca São Paulo ao lado de Veneza na difusão de artistas de difícil penetração. Na exposição, um núcleo dedicado à fotografia dos nomes Gautherot, Pierre Verger, Miguel Rio Branco, Luiz Braga e outros.

Imperdível


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