segunda-feira, 10 de julho de 2017

Jornalista Baby Garroux: Sem dinheiro vivo não tem conversa com os delatores que mudaram o rumo da política do Brasil....




A J&F holding que controla a fortuna da família Batista, encerrou conversas da venda de sua participação majoritária de 86 % na Alpargatas para o grupo formado por Cambuhy Investimentos e Itaúsa Investimentos. Ou paga o que os delatores querem, ou não tem negócio.

Foi a Reuters que noticiou que Cambuhy e Itaúsa haviam oferecido entre 3,3 bilhões e 3,5 bilhões de reais pela Alpargatas.

A J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista está no topo das cobranças para levantar capital e pagar a multa recorde de 10,3 bilhões de reais no acordo de leniência e refinanciar empréstimos a vencer. Depois que assinaram acordo de leniência após admitirem o pagamento de propinas a cerca de 1.900 políticos

Com essa multa os Batista colocam a venda da Alpargatas por meio de processo competitivo "o mais breve possível". Consultor na operação é o Bradesco BBI contratado pelos manos J&F. Com a venda da Alpargatas pagam um empréstimo de 2,7 bilhões de reais obtido junto à Caixa Econômica Federal, conforme noticiado pela Reuters no domingo. Alvo de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por possíveis irregularidades.

Os Batista compraram em dezembro de 2015 a Alpargatas do conglomerado Camargo Corrêa [PMORRC.UL], que também estava envolvido no escândalo de corrupção da Lava Jato. Com a venda das participações na Alpargatas, na Vigor e na Eldorado podem render 10 bilhões de reais à J&F e reduzir o endividamento da holding em mais de 10 bilhões de reais, disse à Reuters no domingo a pessoa familiarizada com a estratégia da família Batista.


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