segunda-feira, 19 de junho de 2017

Jornalista Baby Garroux: Crivella garante cortar verba para carnaval de 2018, mesmo depois de prometer ajudar durante a campanha 2016...




'Vou criar o bloco conversando é que a gente se entende', disse o prefeito Marcelo Crivella ironizando críticas sobre corte de verba para o carnaval 2018 nesta segunda-feira (19).

"Acho que vou criar o bloco 'é conversando que a gente se entende'. Estamos enfrentando uma crise e as crianças e as creches são prioridades. Temos de reavaliar e corrigir os custos do ano passado, quando houve um aumento do subsídio num momento de euforia", afirmou Crivella.

O prefeito também comparou a discussão com as cólicas de um parto: "Cólicas não são pra desanimar. As cólicas de uma mulher que vai dar à luz são redentoras. Espera que nasça uma solução para o problema", disse o prefeito.

Hoje, representantes da Liesa vão se reunir com o presidente da Riotur, Marcelo Alves.

"Nós temos muitas crianças necessitadas no Rio de Janeiro, não só as das creches da prefeitura. Quando você pega um momento difícil como este e quer atingir o que mais embeleza o carnaval carioca é muita demagogia. Eu sou macumbeiro mas eu não sou demagogo. Não tenho meios e ganhos que não seja o carnaval , e muita gente que trabalha o ano inteiro também não tem. Não tem vagabundo, não tem ladrão", acrescentou o carnavalesco da Beija-Flor.

Quando ainda era candidato, em agosto de 2016, durante campanha Crivella disse que iria manter patrocínio às escolas de samba feita em uma das entrevistas do G1 que pediu ao prefeito um posicionamento sobre a promessa de campanha, mas obteve a resposta de que ele está em viagem oficial na Holanda. Em nota, informou ainda que haverá um encontro com a Liesa no início da semana que vem.

"Juntos, estão alinhados em estudar caminhos para que o Carnaval de 2018 seja realizado da melhor maneira possível. Pode ter certeza que toda expressão democrática das minorias será garantida, terá apoio da prefeitura. Não vamos de maneira nenhuma ser um prefeito arrogante, senhor das próprias ideias. A Parada Gay, por exemplo. As pessoas acham que vou coibir e acabar com a Parada Gay. A Parada Gay tem recursos públicos, é preciso segurança, é preciso de limpeza. Tudo isso terá. É uma expressão democrática da minoria e tem que ser respeitado. A mesma coisa o Carnaval. O Carnaval vai ser respeitado", diz ele.


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