O
diretor de cinema perdeu a última tentativa de encerrar o caso de estupro da
década de 1970 sem cumprir mais tempo de prisão nos EUA enquanto no exterior. Um
juíz de Los Angeles decidiu, na segunda-feira, que ele não pode pedir liberação
dos tribunais enquanto for fugitivo.
Polanski mora na França onde nasceu, e foi incapaz de apresentar novos
argumentos no caso que dura quatro décadas, disse o juiz Scott Gordon, do
Tribunal Superior. Gordon, em uma decisão de 13 páginas, disse que Polanski, de
83 anos, "não pode se aproveitar do tribunal ao mesmo tempo em que o
desacata".
Filho de pais poloneses, durante uma audiência em março, seu advogado Harland Braun, pediu que Gordon decidisse que seu cliente já havia cumprido pena atrás das grades em 1977, quando passou 42 dias na cadeia enquanto aguardava sentença pelo estupro da menina de 13 anos.
Após
a decisão de Gordon, Braun disse que o juíz havia fracassado em tratar da
"questão central" do caso e emails que ele alega mostrarem que o
juíz-presidente da Corte Superior de Los Angeles havia violado leis da corte ao
contar para um colega como lidar com o caso de grande importância. "Você
não vai encontrar uma palavra sobre isso (decisão de Gordon). Ele ignorou
isso", disse Braun. "Ao invés de passar um sermão em Roman Polanski e
em todos os advogados, fale sobre os e-mails".
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