Que feio, está na mídia internacional a
mentira dos arruaceiros nadadores norte-americanos Ryan Lochte e James Feigen com
provas em vídeo e tudo mais. Eles e seus companheiros Gunnar Bentz e Jack
Conger mentiram sobre o assalto no Rio de Janeiro na madrugada do último
domingo. A Polícia Civil prova a palhaçada dos jovens que estavam era alcoolizados.
Os atletas não foram assaltados, mas se
envolveram em uma confusão em um posto de gasolina. As imagens de câmeras de
monitoramento, colhidas pela investigação, refez o trajeto dos nadadores
norte-americanos. Lochte, Feigen, Bentz e Conger pararam em um posto de
gasolina próximo à Casa França e iniciaram uma discussão com seguranças,
danificando a porta de um banheiro.
Na noite de terça, Lochte, já nos
Estados Unidos, concedeu entrevista, por telefone, à "NBC" e alterou detalhes
de sua versão dos fatos, acrescentando mais dúvidas sobre o polêmico assalto.
Desta vez, o nadador de 32 afirmou que o assalto não aconteceu quando voltavam
de táxi para a Vila Olímpica, mas em um posto de gasolina.
"Eles foram até o banheiro do
posto de gasolina. Voltaram ao táxi e pediram para que o motorista seguisse
viagem, mas ele não se mexeu", explicou o jornalista Matt Lauer, da
"NBC", que conversou com Lochte. "Foi então quando dois homens
os abordaram com pistolas e distintivos da polícia", seguiu.
Inicialmente, os quatro nadadores
disseram que homens armados se fizeram passar por policiais e obrigaram o táxi,
onde por volta das 4 horas retornavam de uma festa, a parar. Outra incoerência
revelada pela "NBC" contada pelos nadadores seria que Lochte não
teria ficado com uma arma na cabeça, mas que os supostos ladrões teriam apenas
apontado a pistola.
É complicado para seus companheiros
Bentz e Conger, que na quarta foram impedidos pelas autoridades brasileiras de
retornar para os EUA. Lochte e Feigen tiveram seus passaportes apreendidos. O vídeo
mostra a chegada dos americanos na Vila Olímpica horas depois do suposto
assalto. Levaram a polícia a abrir uma investigação para verificar a veracidade
dos depoimentos.
A Justiça pediu na quarta que os passaportes
dos atletas fossem apreendidos e eles foram proibidos de deixar o país, no
entanto, Lochte e Feigen já haviam retornado para os EUA.
Em entrevista aos programas
"RJTV" e "Jornal Hoje", ambos da TV Globo, o chefe
Polícia Civil, Fernando Veloso, disse nesta quinta-feira que os nadadores
causaram danos ao posto de gasolina na Barra da Tijuca e que as imagens
gravadas desmentem a versão deles.
"Eles param, vão ao banheiro e
começam uma série de arruaças. São homens grandes, atléticos. Dá para ver
perfeitamente que são os atletas [americanos]. Eles causam dano as instalações
desse posto de gasolina. A perecia técnica da policia civil está sendo acionada
para fazer o trabalho dela e produzir os laudos que constatarão esse
dano", disse Veloso, ao ver as imagens das câmeras de segurança do posto
de gasolina.
Ao ver as imagens em que o quarteto
deixa o banheiro e ingressa em um táxi parado no posto de gasolina, Veloso
novamente desmente a versão contada pelos americanos.
"Mais uma parte do relato que não
bate. Não houve troca de taxi, não houve abordagem no meio da rua. O taxista
estava parado. Eles estavam no posto de gasolina. A história deles é
descontruída pelas imagens das câmeras de segurança", disse ele.
"Eles estavam sob efeito de bebida
alcoólica", afirmou em seguida.
"É importante esclarecer o que
ocorreu. A história que foi contada é que atletas olímpicos estrangeiros teriam
sofrido alguma violência, mas não foi isso. É [criar essa história] é muito
grave", concluiu Veloso.
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