sábado, 9 de outubro de 2010

O DINHEIRO ESTÁ EM MÃOS PODEROSAS!!!

A japonesa Kawasaki apostando tudo na produção de sua fábrica em Manaus para invadir o mercado premium brasileiro. Nos últimos anos, poucos setores cresceram tanto na economia brasileira quanto o de motocicletas. De 2005 a 2009, o mercado saltou de 700 mil unidades para 1,6 milhão. A principal explicação, foi o fenômeno dos motoboys, e as empresas que mais se beneficiaram disso foram as concorrentes japonesas Honda e Yamaha, com motos de baixa cilindrada. A japonesa Kawasaki, que havia feito história no Brasil com modelos de luxo, como a Ninja no fim da década de 80, mas que, em países do Sudeste Asiático, vende motos tão baratas quanto as de suas rivais. Luxo, luxo e mais luxo. Matsumoto: "A expectativa em relação ao consumidor premium é tão grande que iremos ampliar em 50% nossas concessionárias"

Vão entrar com modelos sofisticados como a Vulcan 900. “Entrar numa guerra de preços no Brasil não seria boa ideia, no momento em que os chineses estão trazendo motos ainda mais baratas”, diz Naoki Matsumoto, vice-presidente da Kawasaki Motores do Brasil. O preço das motos da marca variam de R$ 20 mil a R$ 62 mil.

Os cerca de sete meses entre a montagem e o início da produção mostram que a Kawasaki queria chegar logo ao seu destino.



E o Trem Bala? Como estão os projetos? Até o adjunto do Consul do Japão me apelou que fizesse seu encontro com o Prefeito Kassab depois que me viu ao seu lado no arranque do segundo projeto do Museu Mabe na Liberdade. O que eu sei é que a ligação ultraveloz entre o Rio e São Paulo atrai interesse internacional, mas o custo ainda assusta. Nos últimos anos, o Governo centrou atenção especial aos investimentos na malha ferroviária.

Há pelo menos quatro grandes projetos em andamento. Um deles, é o trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. O projeto é alvo de interesse de empresas de várias partes do mundo, mas será muito difícil ver os trilhos de alta velocidade em funcionamento sem uma contrapartida do governo.  Em todo o mundo, trem de alta velocidade não deixa de ter o Estado como um dos parceiros. Os projetos dão conta de que a demanda será suficiente para pagar o investimento num horizonte de dez anos. O desenho oferecido pelos japoneses é o que ainda desperta maior interesse, mas os alemães correm por fora.

Ah moleque. O nosso craque Ronaldo abre o jogo e revela com exclusividade os detalhes da parceria milionária com o grupo WPP para criar uma empresa de marketing esportivo, conta quais são seus investimentos e como lida com o dinheiro. A DINHEIRO conta bem a transação.

Sérgio Amado, presidente da Ogilvy no Brasil - uma das empresas do grupo inglês WPP, parceiro no negócio - dá mais detalhes da nova empresa de marketing esportivo do Fenômeno. Amado, que deve assumir um lugar no conselho da empresa, diz que a ideia é faturar R$ 50 milhões em até cinco anos. A ideia surgiu na casa do apresentador de tevê Fausto Silva, que todo mês reúne os amigos em torno de uma pizza. Do seleto grupo daquela noite de abril de 2009 faziam parte o publicitário e presidente do grupo Ogilvy no Brasil, Sérgio Amado, e o jovem empresário Marcus Buaiz, herdeiro do grupo capixaba Buaiz que tem negócios em diversas áreas, de alimentação a shopping center.
Ronaldão.
Foi Buaiz o encarregado de levar o mais ilustre convidado da noite, o jogador Ronaldo Nazário de Lima, que entre uma garfada e outra comentou a preocupação em definir o futuro depois de encerrar a carreira no futebol. "Esta é uma operação que nasce no Brasil e vai para o mundo. A primeira parada será Londres . O Faustão deu a ideia: por que não cria uma empresa de marketing e consultoria esportiva?”, diz Ronaldo.






Nas vésperas do feriado de 7 de setembro, um ano e meio depois da pizza na casa de Fausto Silva, Ronaldo Fenômeno recebeu a reportagem de DINHEIRO para falar com exclusividade de seu mais novo empreendimento, a 9INE, resultado da associação entre ele, o amigo Buaiz e o grupo britânico WPP – dono da Ogilvy e de um faturamento de US$ 6,8 bilhões no primeiro semestre deste ano. A 9INE nasce com investimentos de R$ 5 milhões – aplicados ao longo dos três primeiros anos – e potencial de receita de R$ 50 milhões dentro de quatro anos. Mais: antes mesmo de abrir as portas na arborizada avenida São Gualter, no elegante bairro de Alto de Pinheiros, a 9INE já registra uma base de pelo menos 100 marcas, que hoje estão na carteira de clientes do grupo WPP no Brasil e no Exterior.

Ronaldo bastante animado com a ideia de trocar os gramados pela vida de empresário e faz planos que incluem seus colegas de profissão. “Quero dar consultoria a jogadores de futebol que mal sabem fazer uma declaração de Imposto de Renda. Tem gente com um potencial enorme e que está mal assessorado”, garante o Fenômeno, com a autoridade de quem tem um tino empresarial muito bem desenvolvido. Ronaldo não confirma, mas Kaká e Alexandre Pato estão prestes a assinar contrato com a 9INE para que o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira cuide da vida empresarial dos dois fora das quatro linhas. Além disso, o craque dá pistas de que poderá entrar no disputado mercado de compra de jogadores. “É um negócio atraente. Você compra dez jogadores e, se um der certo, já paga os outros nove. Eu devia ter investido no Neymar um ano atrás. Agora passou. Putz! Perdi a oportunidade”, diz sorrindo. A princípio, o Fenômeno pretende entrar de cabeça na administração da carreira de outros jogadores. Ronaldo terá como sócios o publicitário Sérgio Amado, o inglês Martin Sorrell do WPP, e o empresário Marcus Buaiz (na foto do trio).


Administrar, é um verbo que Ronaldo sabe conjugar como poucos em seu meio. A fortuna do craque é estimada em US$ 250 milhões e não para de crescer, graças ao perfil administrativo que Ronaldo forjou ao longo de 20 anos de carreira e à maturidade que adquiriu depois de alguns tropeços. Até a sua postura diante de impulsos consumistas mudou.  "Comprar aquela Ferrari foi uma das maiores bobagens que eu já fiz”, diz ele em relação ao carrão italiano, pelo qual pagou US$ 500 mil, 12 anos atrás. Hoje, Ronaldo diz ter uma relação tranquila com o dinheiro. “Gasto muito pouco comigo. Não que eu seja pão-duro. É desinteresse mesmo. Tenho tudo”, diz. A relação tranquila com a fortuna que amealhou, e continua amealhando, não significa, porém, que Ronaldo seja displicente em relação às próprias finanças. “Aplico em fundos de perfil conservador. Há um ano e meio passei a investir em ações e o resultado tem sido ótimo”, afirma. “Aplico nas tradicionais, Vale e Petrobras e outras menores.”

Bia Antony, sua mulher, se encarrega de cuidar da casa. “Ela não esbanja, então fico sossegado”, diz o jogador. Com a agenda carregada que tem, ora com o Corinthians, ora com patrocinadores (AmBev, Claro, Vale e Hypermarcas, além da Nike), Ronaldo conta com a assessoria de uma equipe que cuida de seu patrimônio. Segundo ele, são 20 profissionais entre advogados, economistas e contadores espalhados por três países: Espanha, Suíça e Brasil. A cada trimestre, Ronaldo recebe, e diz ler atentamente, relatórios financeiros enviados pelos consultores e também pelo pessoal do Bradesco, encarregado de gerir os fundos de investimento do craque no Brasil.

Ronaldo ouve com atenção, mostra-se realmente entusiasmado com a ideia alheia, mas só para não ser deselegante com o interlocutor. Os amigos do craque dizem que ele é capaz de demorar meses para tomar uma decisão de investimento. Ele também é atendido e procurado pelo rei da Espanha, Juan Carlos, FHC e por estrelas como o ator Hugh Jackman, o Wolverine.



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