2a. Conferência de Inovação Brasil-EUA

 

Jhon J. DeGioia.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e o Conselho de Competitividade dos Estados Unidos realizam desde ontem até terça-feira, em Washington, EUA, a 2ª Conferência de Inovação Brasil-EUA.

O evento reunirá empresários, autoridades do governo e membros da comunidade acadêmica com o objetivo de fomentar projetos conjuntos de tecnologia e negócios entre os dois países na área de inovação. O encontro dará continuidade às iniciativas resultantes dos Laboratórios de Aprendizagem em Inovação Brasil-EUA, realizados em 2008 e 2009. Tais Laboratórios resultaram em projetos bilaterais em eficiência energética, incubação de empresas e empreendedorismo.

Thomas Shannon.

A Conferência de Inovação Brasil-EUA começa nesta segunda-feira. Encontro bilateral, em Washington, para definir diretrizes de desenvolvimento e inovação. Empresários, acadêmicos e autoridades dos governos brasileiro e norte-americano estão na 2ª Conferência de Inovação Brasil-EUA. O objetivo é de fomentar projetos conjuntos de tecnologia e negócios entre os dois países na área de inovação. O evento é promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Conselho de Competitividade dos Estados Unidos.

Erik Camarano.

O primeiro dia da conferência em Washington, foi destinado à discussão de oportunidades para parcerias e ações estratégicas contando com a participação do presidente da Universidade Georgetown-Washington, John J. DeGioia. Já na terça-feira, principal dia do evento, autoridades de ambos os governos e lideranças empresariais debaterão o panorama global e oportunidades para projetos nas seguintes áreas: Água e Energia; Ambiente Jurídico para Inovação, Biociências, cidades tecnológicas e infraestrutura. Entre os presentes, destacam-se as presenças do ministro do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; do embaixador dos EUA para o Brasil, Thomas Shannon; do presidente do Movimento Brasil Competitivo, Erik Camarano; do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Reginaldo Arcury, entre outros.

Angela Gutierrez.

O tradicional jantar promovido pela BrazilFoundation, entidade filantrópica, com sede em Nova, Iorque que arrecada recursos para projetos sociais no Brasil, terá entre as homenageadas deste ano a empresária mineira Ângela Gutierrez, presidente do Instituto Flávio Gutierrez.

Também serão homenageados Eduardo Gouvêa, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e Jair Ribeiro, idealizador e coordenador da ONG Parceiros da Educação.

Em Minas Gerais, a Brazil Foundation vem apoiando uma série de projetos sociais e para este ano selecionou dois projetos: Chegando Perto Ação Mulher, de Uberlândia, e Fortalecimento da Feira Livre dos Agricultores Familiares de Veredinha, no Vale do Jequitinhonha. Com o tema he New Brazil. O Jantar de Gala da entidade, que nesta edição terá como hair” o publicitário Nizan Guanaes, acontecerá no próximo dia 23, no Templo de Dendur, ala dedicada à arte egípcia do The Metropolitam Museum of Art, em Nova Iorque.

O Brasil passou por reformas nos últimos vinte anos, e através delas foram produzidos substanciais superávits primários, fazendo com que a dívida líquida caísse frente ao PIB, ao tempo em que a dívida pública ficou completamente desdolarizada. Uma melhor distribuição de renda processada, paulatinamente, criou um mercado interno consumidor, mais revigorado e com demanda crescentemente aquecida. A acumulação de reservas e a relativa independência do Banco Central propiciaram uma queda nos prêmios de risco. A redução da taxa de juros é resultante dessa conjunção de fatores. Por outro lado, a economia mundial em frangalhos, faz com que os principais bancos centrais do mundo mantenham as taxas de juros próximas de zero. Essa política estimula uma aversão ao risco, fazendo com que os capitais se direcionem aos países emergentes, que apresentam melhores perspectivas de crescimento econômico. O Brasil terá, tão somente, que monitorar a qualidade do fluxo de capitais que recebe, desestimulando o ingresso em renda fixa e atraindo aqueles que se destinam às ações e investimentos diretos, fugindo assim dos déficits nas contas correntes.

A partir do dia 3 de outubro, os pais já poderão sair da maternidade com a certidão de nascimento da criança, emitida, sem ônus, no próprio hospital em que nasceu o bebê. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no dia 3 deste mês propiciou essa medida, com prazo de 30 dias para entrar em vigor, objetivando erradicar situações em que os pais não registram as crianças. Para que isso ocorra, o estabelecimento de saúde, público ou privado, deve ter acesso à internet, através da qual acessará um sistema on-line interligado aos cartórios do país. Essa faculdade, porém, não torna obrigatório o fornecimento desse serviço. A adesão é voluntária e deve ser solicitada pelo estabelecimento. O registro será feito da mesma forma como ocorre nos cartórios, mediante apresentação dos documentos dos pais.