Lygia completou 87 anos em abril. "A velhice é um horror", diz à Folha de Sâo Paulo. Da juventude, ainda conserva intactas a elegância e a vaidade. "Sou da idade da pedra lascada. Me cuido para as crianças não fugirem de mim", brinca. Hoje Lygia dedica-se a revisar os próprios livros, e sua obra completa está sendo reeditada pela editora Cia. das Letras.
Lygia tem prazer em ler o que escreve. "Entro nas mais diferentes personagens: gays, lésbicas, velhos, jovens. Vivo outras vidas. É muito bom." Tem especial carinho pelo gato Rahul, de "As Horas Nuas" (1989). A escritora está preparando um conto, já quase maduro em sua cabeça, mas sobre o qual não revela nada: "A ideia é como uma fruta. Você não colhe uma manga verde. Tem que ter paciência. De repente a manga cai na sua mão," explica.
Lygia sofre ao falar do segundo marido, Paulo Emílio Sales Gomes, crítico de cinema, e do filho Goffredo, ambos já mortos: "Minha vocação me salvou. Acredito que só não morri ainda por causa da literatura".
Lygia tem prazer em ler o que escreve. "Entro nas mais diferentes personagens: gays, lésbicas, velhos, jovens. Vivo outras vidas. É muito bom." Tem especial carinho pelo gato Rahul, de "As Horas Nuas" (1989). A escritora está preparando um conto, já quase maduro em sua cabeça, mas sobre o qual não revela nada: "A ideia é como uma fruta. Você não colhe uma manga verde. Tem que ter paciência. De repente a manga cai na sua mão," explica.
Lygia sofre ao falar do segundo marido, Paulo Emílio Sales Gomes, crítico de cinema, e do filho Goffredo, ambos já mortos: "Minha vocação me salvou. Acredito que só não morri ainda por causa da literatura".
A escritora foi homenageada na 21a. Bienal do Livro. A mesa "Lygia por Lygia", teve a participação do jornalista Paulo Markun e da escritora Maria Adelaide Amaral.
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