domingo, 31 de janeiro de 2010


"É preciso muito senso de humor
para sobreviver nesta indústria"!!!


A Disney confirma que os escritórios da Miramax foram fechados e 50 funcionário foram demitidos, mas, o estúdio continuará a lançar através da marca os filmes que considerar “de arte”. No máximo três títulos por ano. Quase parando perto do Universal Focus e Fox Searchlight. Os primeiros da nova etapa serão a comédia dramática The Baster, com Jennifer Aniston, Juliette Lewis, Jason Bateman e Patrick Wilson, e o drama de época The Debt, uma refeitura do israelense HaHov, com Helen Mirren e Sam “Avatar” Worthington, dirigido por John Madden. Todos para final de ano, no território que, dez anos atrás, era dominado pela Miramax: a temporada de prêmios.

Por incrível que pareça, a Miramax, empresa criada 31 anos atrás pelos irmãos Harvey e Bob Weinstein, agora, é uma marca dentro da enorme engenharia de entretenimento de massa da Disney. Nadica de nada de autonomia criativa, orçamentária ou de aquisição. Grande perda!!!

Era propriedade da Disney desde 1993, um dos primeiros “selos de arte” de um grande estúdio. Foi perfeita união entre Weinstein poderio de marketing da Disney, e Miramax (o nome é uma mistura de Mira e Max, pais dos Weinsteins), que, venceram em tudo: prêmios e muito trabalho a realizadores e atores. Sem a Miramax, Quentin Tarantino, Steve Soderbergh, Kevin Smith, Anthony Minghella, Neil Jordan não seriam os mesmas.

Masssssssssssssssssss, outros estúdios copiaram o modelo, projetos com pequenos orçamentos, financiamento e realização internacional, diretores criativos. Os irmãos Weinstein se desentenderam com a direção da Disney e partiram para a sua própria empresa, deixando a marca Miramax e seus filmes inteiramente nas mãos do estúdio. A crise econômica, afetou o modo como filmes são custeados e lançados, entonces, veio o golpe de misericórdia. Oficialmente, a Miramax fecha seus dois escritórios e põe na rua todos os seus funcionários.

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