"Amor Sem Escalas"
deprê total
Eu preciso parar com a mania de assistir trailler e achar que é tudo aquilo alí. Mentira da grande. Ou em inglês “Up In The Air” (acho divertidíssimas as traduções dos títulos. Entenda como quiser, mas fora isso, achei tão monótono que quase dormi; tantas indicações para Oscar, não entendi também. Não sou critica de cinema, já tem muitos que ganham pra isso, mas paguei e entrei e queria ver algo mais com o lindinho George Clooney. Ele, no papel de um executivo especializado em redução de pessoal nas grandes corporações, acostumado com aeroportos, grandes distâncias, amores fugazes e inimizades de todas as cores, ele perde o rumo quando a empresa para a qual trabalha o coloca no estaleiro. Direção de Jason Reitman.
Ryan Bingham (George Clooney) é um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos das empresas. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis pouco conhecidos e cabines de vôos. Com uma carta de demissão na mesa de seu chefe e a promessa de trabalho em uma misteriosa firma de consultoria, Bingham está perto de conquistar seu principal objetivo: conseguir dez milhões de milhas como passageiro. Só deprê!!!!
A intenção do filme é mostrar o valor das pequenas coisas da vida, mas não consegue. Nada atrativo, nada acontece, de emoção, apenas os desempregados no sufoco diante a frieza do Ryan. Nem lágrima, nem gargalhada, o filme não me empolgou em nenhum momento. Uma história comum, de um homem frio em todos os sentidos e que, em determinado momento dá conta de que o mais importante na vida são as relações familiares e amorosas. Mas fica sozinho, frio, demitindo sem pensar no próximo. Bem, cada um é aquilo que se acha capaz de ser, sem julgamentos nem preconceitos de pessoas que possam não se identificar com qualquer filosofia de vida que seja. O que salvou foi a trilha sonora, e a carinha dele porque o papel do personagem não abateu seu charme. E chega! Tem coisas melhores para assistir!!!
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