quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



O que você sabe


 sobre formas vantajosas 


de fazer câmbio?


Travellers checks, dinheiro vivo, cartão de crédito ou Visa Travel Money? Na hora de programar a viagem para o exterior, muita gente perde dinheiro por não saber qual é a melhor forma de fazer câmbio para curtir as férias. 


O Banco Central comunica: o dinheiro vivo, em especial o dólar americano, costuma ser a opção mais usada pelos turistas brasileiros, que movimentaram só no terceiro trimestre 1,148 bilhões de dólares com turismo no exterior. Com a valorização do real sobre o dólar, o viajante pensa que comprar o papel-moeda, está aproveitando a volatilidade do câmbio. "Mas ele pode estar enganado, porque o dinheiro em espécie é 0,01 real mais caro que as demais formas", diz o economista Fábio Gallo Garcia, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Pode ser uma pequena margem, mas ela faz diferença para quem converte grandes quantias de dinheiro e não quer perder mais centavos do que o necessário."



A vantagem de comprar papel-moeda é saber o quanto o turista desembolsará pela conversão do real para o dólar, evitando surpresas futuras com as oscilações do câmbio. A principal desvantagem é o risco de carregar no bolso todos os recursos das férias. Se o turista for roubado ou perder a carteira com todo o dinheiro dentro, não adianta culpar o tal do Murphy, principal responsável por todas as desgraças do mundo. Dificilmente, o dinheiro será reembolsado. "Do valor total de dinheiro que se pretende levar, é aconselhável separar apenas 20% em espécie", recomenda Garcia.


Outra forma é levar dólar para o exterior por meio do dinheiro eletrônico, o Visa Travel Money, disponível no site www.cotacao.com.br. Opção que funciona como celular pré-pago. A pessoa pode fazer recargas de 200 dólares (no mínimo) a 20 mil dólares, usando-o conforme necessário. Se precisar de mais dinheiro, recarrega o cartão via transferência (DOC ou TED) para a casa de câmbio Cotação, que reverterá em créditos no cartão do viajante. Sem anuidade, esse cartão cobra taxa obrigatória de 0,38% de IOF (imposto sobre operações de câmbio) na hora da compra da moeda e o valor fixo de 2,50 dólares (2,50 euros na Europa) a cada saque de dinheiro que o viajante fizer em caixas eletrônicos no exterior. São 840 mil lugares disponíveis para saques em todo o mundo.

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