Coluna Baby Garroux

The September issue....

Fui ver o documentário incrível (palavra que dá muitas interpretações.... é óbvio) mostrando o trabalho de Anna Wintour na Vogue. Ela é forte mesmo. Depois do “O Diabo veste Prada” (que deu sucesso pra muitos atores) então, explodiu.

Muitos vão afirmar que o filme é maravilhoso. Se assistir vá com alguém que goste de cinema e não fique contando bobagens da rotina do dia a dia, ou etc. e tal. Deve ser uma pessoa que está no nível do que vai assistir. Ou então não vá. Como digo e repito, cada um no seu quadrado.

fez sobre Anna Wintour por conta da stylist Grace Coddington, que trabalha com Anna já faz 20 anos. Seu cabelo chanel, sem nenhum fio fora do lugar e suas saias e vestidos com salto alto, imperam. Ela não usa calça comprida. Deixa a mulher sem postura.

Anna Wintour apesar de se enquadrar como monossilábica, quando abre a boca, com certeza vem frases de efeito. Convém anotar tudo o que ela remete porque o filme é cheio de ensinamentos de moda. O diretor R.J. Cutler captou o espírito da moda e podemos assistir desfiles e roupas sensacionais. É a velhice chegando pra todas. Afinal, ninguém é Dr. Benjamim...

Começa com Anna Wintour vendo em primeira mão a coleção de YSL em Paris. Num dos poucos momentos do filme, o espírito devil vestiu a capa e demonstra que ela não gostou da coleção de Pilati. Mas Anna trata seu trabalho com seriedade. A importância de sua “opinião” sobre tudo e todos, pesa.

A grande estrela do filme é Grace Coddington, diretora-criativa da revista. Responsável pelos editorias na intenção de ser um conto de fadas e fazer a pessoa sorrir e sonhar. Grace começou sua carreira como modelo e entrou no mesmo dia que Anna na Vogue. É seu oposto, mais afetuosa e empolgada. Ela é a única que discorda de Anna. Nos momentos tensos do filmes ela está presente. Uma reconhece o trabalho da outra.

Na foto saltitante, o cameraman que filmou o documentário e foi convidado por Grace pra aparecer nesse editorial (com a Trentini). Quando Anna viu a foto, falou que ele precisava malhar e mandou photoshopar a barriga do próprio: “ De perfeita bastam as modelos, nada de photoshop nele” disse Grace.

No filme, participação de Mario Testino, de Sienna Miller, Raquel Zimmermann e Carol Trentini. A filha de Anna não quer nada com moda, mas ajuda a mãe a escolher a melhor capa. O filme é muito bem feito, e mostra que Anna é resultado de muita dedicação, coisa rara na moda.

Anna Wintour, para que não sabe ainda (escrevo isso, porque é muito comum vários assuntos ao serem abordados, a pessoa confirmar que nunca ouviu falar, como se vivesse na "terra do nunca" tempo todo; faça-me o favor, Anne esta na mídia, mas se uma pessoa quer viver isolada, o Tibet é uma boa sugestão) é a lendária editora-chefe da revista de moda mais importante do mundo, a Vogue América.

Ela recebeu o diretor R. J. Cutler e sua equipe para registro dos bastidores da publicação de setembro, super disputada todos os anos. O filme desvenda todo seu trabalho por trás da indústria, acompanhando as temporadas de moda internacionais e estuda as tendências apresentadas pelos estilistas, etc.

A edição, no ano passado, bateu recorde de vendas, e alcançou o marco de 13 milhões de exemplares, a maior de todas já publicadas. Pesa quase 2Kg. o documentário que Cutler

Ela está corretíssima. A Grace é ruiva, cabelos crespo, comprido e usa calças – sempre pretas – com sandálias tipo birkenstock. O documentário fala da relação das duas e como elas se complementam. O filme faz a gente ficar com vontade de rever todas as Vogue de setembro da história. Tem também o lado cômico e olhares ‘escorpianos’ de Anna. Quando não a língua. Faz ela muito bem e serve de exemplo aos pseudos estilistas que nem a Vogue abrem para aprender um pouco.