O jovem Roberto
Rossellini de 25 anos e Italiano de olhos verdes e neto de Ingrid Bergman, descoberto
há um ano e meio nas ruas de Nova York, desfila com sucesso para as grifes
Dolce & Gabbana, Bottega Veneta e Michael Kors, fez campanha para a H&M,
apareceu num editorial da “Vogue” italiana clicado pela dupla Mert Alas &
Marcus Piggott.
Invejosos de plantão –
sempre tem – estão furiosos com os herdeiros abastados: “MINHA FAMÍLIA É MARAVILHOSA, O ÚNICO FARDO É O JULGAMENTO QUE AS
PESSOAS FAZEM. MAS NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO NOS AFETAR. NÃO ERA ALGO QUE PASSAVA PELA MINHA CABEÇA; SOU FOTÓGRAFO, NA VERDADE,
E COSTUMO REGISTRAR MÚSICOS. TENHO VONTADE DE SAIR EM TURNÊ PELO MUNDO COM UMA
BANDA, MAS SINTO QUE AINDA PRECISO DE UM POUCO MAIS DE TEMPO PARA APERFEIÇOAR
MEU ESTILO. ACABO DE LANÇAR MINHA PRÓPRIA MARCA DE ROUPAS, A CTRL+. A ETIQUETA
TEM UMA PEGADA STREET, MAS SEM PERDER O HUMOR E A ELEGÂNCIA. NÃO
QUERO QUE AS PEÇAS SEJAM BÁSICAS, ENTENDE? GOSTO DE MODA “DIFERENTE”. ADMIRO,
POR EXEMPLO, O ESTILISTA JAPONÊS YOHJI YAMAMOTO.”
Avesso aos agitos das semanas de moda, Roberto é calmio e vive ao lado da namorada Kirsten, usa pouco o Instagram e mais tempo na fazenda da família, em Long Island: “DUAS VEZES POR SEMANA, ESTOU LÁ. É BOM FICAR UM “PERÍODO” LONGE DE TUDO, É RELAXANTE. MINHA MÃE ESTÁ NA PROPRIEDADE QUASE TODOS OS DIAS. MINHA RELAÇÃO COM ISABELLA É ÓTIMA. FOI ELA QUEM ME ENSINOU DESDE CEDO A MANTER OS DOIS PÉS BEM COLADOS AO CHÃO, COM UMA CRIAÇÃO “NORMAL”, SEM UMA CÂMERA ACOMPANHANDO DE PERTO MEUS PASSOS. MAMÃE JAMAIS ME TRATOU DIFERENTE DAS OUTRAS CRIANÇAS E NÃO DEIXOU QUE A FAMA ME ATINGISSE. QUANDO ENTREI PARA A MODA, ELA ME ACONSELHOU A SER EU MESMO E SEMPRE TRABALHAR DURO. MINHA MÃE DECIDIU ME BATIZAR COM O NOME DE SEU PAI, MAS NÃO TENHO CERTEZA SE É UMA HOMENAGEM. VI MUITOS FILMES DE VOVÓ; “CASABLANCA” E “STROMBOLI” SÃO OS MEUS FAVORITOS. ADORO AS HISTÓRIAS E A MANEIRA COMO FORAM RODADOS, PARECEM TÃO REAL. MEUS AVÓS ERAM PESSOAS INCRÍVEIS.”
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