O kerekekê veio pela
emissora Al Arabiya, criado neste sábado pelo rei Salman bin Abdul Aziz. Entre
os presos, estão o príncipe bilionário Alwaleed bin Talal, que possui a empresa
de investimentos Kingdom Holding, o ex-ministro das Finanças saudita, Ibrahim
al-Assaf, e mais quatro ministros. Segundo as fontes citadas pela Al Arabiya, o
comitê reabriu a investigação de dois casos de corrupção relacionados com
inundações ocorridas na cidade de Jidá, em 2009, e com o surto de coronavírus,
que matou 500 pessoas entre 2012 e 2015.
O órgão tem como
objetivo investigar casos de corrupção que foram detectados no país com
autorização para prender, proibir de viajar, congelar contas e tomar outras
medidas preventivas contra investigados antes que os processos cheguem à
Justiça.
Ao anunciar a criação do
comitê, o rei Salman também informou sobre mudanças no governo e na cúpula
militar. Deixaram o governo o responsável pela Guarda Nacional, o comandante da
Marinha e o ministro de Economia. O príncipe Mobeib bin Adulah, até então no
comando da Guarda Nacional, será substituído pelo também príncipe Khaled bin
Ayaf. O ministro de Economia e Planejamento, Adel al Faqieh, deixa o cargo para
a entrada de Mohammed al Tuwaiyri. A Marinha, comandada até então pelo
almirante Abdulah bin Sultan bin Mohammed al Sultan, passa a ser liderada pelo
vice-almirante Fahd bin Abdulah ao Gifaili.
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