Quincy Jones pede ao júri como produtor
por trás de 'Thriller' em processo há 4 anos por royalties de músicas do
cantor. E o júri de 10 mulheres e dois homens deliberavam sobre o caso desde
segunda-feira (24). Decidiu nesta quarta-feira (26) em Los Angeles que os
herdeiros de Michael Jackson devem os ‘tais’ milhões a Quincy Jones, produtor
por trás do álbum "Thriller" e de outros sucessos do cantor, royalties
e taxas de produção de músicas de Michael, entre elas a que dá nome ao disco de
1982 e "Billie Jean". Valor bem menor do que os US$ 30 milhões
pedidos pelo lendário produtor no processo arquivado. Fica muito acima, porém,
dos US$ 392 mil que os herdeiros de Michael alegavam dever a Jones.
"Este processo
nunca foi sobre Michael, mas sobre a proteção da integridade do trabalho que
todos fizemos no estúdio de gravação e do legado que criamos", escreveu o
produtor em um comunicado. "Vejo isso não só como uma vitória para mim,
mas para os direitos dos artistas em geral."
O advogado dos
detentores do patrimônio do cantor, Howard Weitzman, disse que ficou surpreso
com a decisão e que irá recorrer. Segundo ele, Jones pede na Justiça um
dinheiro que não lhe é devido. "Embora Jones esteja afirmando que essa é
uma vitória para os direitos dos artistas, o verdadeiro artista é Michael
Jackson, e é o dinheiro dele que Jones está buscando."
Segundo Jones, o
produtor, os herdeiros do artista e a Sony Music Entertainment reeditaram
indevidamente as canções para privá-lo de royalties e taxas de produção: “Por
contrato, tenho direito a parte do faturamento de qualquer reedição ou remix
das músicas que produzi. E os donos dos bens de Michael dizem que eu só devo
receber taxas de licenciamento referentes às faixas usadas nessas três
produções.”
O tribunal de Los
Angeles e o chefe do júri, Duy Nguyen, de 28 anos, disse: “Muitos dos membros
são fãs de Michael, mas isso não alterou as deliberações. O valor da dívida foi
determinado com base no depoimento de um especialista.”
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