Aviso
da bonita na sua rede social. Vai voltar como Marlene Dietrich (1901-1992) um
dos maiores mitos sexuais do cinema que teve a vida marcada pela ousadia e amores
de ambos os sexos. Trajetória que inspirou Sylvia Bandeira a encomendar um
texto para o dramaturgo Aimar Labaki: “Marlene Dietrich – As Pernas do Século”.
No
palco volta a viver a atriz alemã no final da vida diante um jovem que não tem
a menor ideia de quem ela foi. Só na sedução sem o frescor da juventude ou as
lendárias pernas. Usa a inteligência e o poder relembrando como suas pernas e
voz entraram para o imaginário de gerações.
A
intérprete do filme “O Anjo Azul”, que nasceu a partir desse longa, rodado em
1929 pelo austríaco Josef von Sternberg, com quem ficou alguns anos até atuar
pela primeira vez na comédia “Tentação Irresistível” (1936), produzida por Ernst
Lubitsch. Mesmo ano recebeu convites de Joseph Goebbels, ministro da Educação e
Propaganda do 3.º Reich, para retornar à Alemanha e se tornar a estrela de
Hitler. Marlene recusou e tornou-se cidadã americana em 1939.
Ela
se posicionou contra o nazismo, cantando para os soldados, deixando a diva de
lado para ser apenas a mulher que pudesse trazer um pouco de conforto àqueles
homens durante a 2.ª Guerra Mundial.
La
Dietrich imortalizou “Lili Marlene”, que se tornou obrigatória em suas
apresentações até o fim da vida. A atriz deixou seu trabalho como atriz no ano
de 1944 para participar dos shows para entreter as tropas americanas no front
na África e na Europa, além de trabalhar em hospitais.
Terminada
a guerra, Marlene voltou ao cinema e participou de uma série de obras-primas,
como “A Mundana” (1947) e “Testemunha de Acusação” (1957), ambos de Billy
Wilder, e “A Marca da Maldade” (1958), de Orson Welles. Foi acusada de traidora
em Berlim, sua cidade natal, por ter colaborado com os americanos.
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