Japão
proíbe visitas à ilha no Mar do Japão em Okinoshima, um dos lugares mais sagrados
do arquipélago considerado patrimônio da humanidade pela Unesco..
A
Ilha de Miyajima fica na Baía de Hiroshima, no Mar de Seto. É considerada
sagrada pelos japoneses. Seu nome original Itsuko-shima significa "onde
deus reside”.
A
Organização xintoísta quer preservar o local permitindo apenas aos fiéis e
pesquisadores entrarem na ilha. A ilha é administrada pelo complexo de tempos
Munaka Taisha xintoísta e segundo a tradição, um monge é o único residente de
Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do Japão. Após ser
laureado pela Unesco, os proprietários da ilha decidiram proibir a partir de
2018 todas as visitas para proteger o lugar. Os monges xintoístas serão os
únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como pesquisadores que trabalham
para preservar a zona.
A
ilha é mergulhada na tradição da religião xintoísta, sendo lar para o Okitsu,
um dos 3 pequenos santuários (em ilha vizinhas separadas) que juntos formam o
Grande Santuário de Munakata. Esses santuários veneram 3 divindades que, como
diz a lenda, eram filhos de Susanoo-no-Mikoto, o deus do mar e das tempestades.
O santuário Okitsu, por exemplo, venera a deusa Tagorihime. Entre os séculos 4
e 9, as águas em volta das ilhas eram lar de importantes rotas comerciais do
Japão para a China e a Península Coreana. Os santuários eram uma maneira de
pedir aos deuses para proteger os navios. Durante aquela época, divulgou o
Smithsonian, leais deixaram no local cerca de 80.000 oferendas como espadas,
rosários e espelhos.
Entrada
é proibida para as mulheres. Tradições que acham ultrapassadas e ofensivas, dizem
que é porque a menstruação pode desonrar o local. O xintoísmo trata o sangue
como impureza.
Concordo
plenamente se visitantes não respeitam o local...
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