domingo, 16 de julho de 2017

Jornalista Baby Garroux: Japão proíbe visitas à ilha no Mar do Japão em Okinoshima




Japão proíbe visitas à ilha no Mar do Japão em Okinoshima, um dos lugares mais sagrados do arquipélago considerado patrimônio da humanidade pela Unesco..

A Ilha de Miyajima fica na Baía de Hiroshima, no Mar de Seto. É considerada sagrada pelos japoneses. Seu nome original Itsuko-shima significa "onde deus reside”.



A Organização xintoísta quer preservar o local permitindo apenas aos fiéis e pesquisadores entrarem na ilha. A ilha é administrada pelo complexo de tempos Munaka Taisha xintoísta e segundo a tradição, um monge é o único residente de Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do Japão. Após ser laureado pela Unesco, os proprietários da ilha decidiram proibir a partir de 2018 todas as visitas para proteger o lugar. Os monges xintoístas serão os únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como pesquisadores que trabalham para preservar a zona.



A ilha é mergulhada na tradição da religião xintoísta, sendo lar para o Okitsu, um dos 3 pequenos santuários (em ilha vizinhas separadas) que juntos formam o Grande Santuário de Munakata. Esses santuários veneram 3 divindades que, como diz a lenda, eram filhos de Susanoo-no-Mikoto, o deus do mar e das tempestades. O santuário Okitsu, por exemplo, venera a deusa Tagorihime. Entre os séculos 4 e 9, as águas em volta das ilhas eram lar de importantes rotas comerciais do Japão para a China e a Península Coreana. Os santuários eram uma maneira de pedir aos deuses para proteger os navios. Durante aquela época, divulgou o Smithsonian, leais deixaram no local cerca de 80.000 oferendas como espadas, rosários e espelhos.



Entrada é proibida para as mulheres. Tradições que acham ultrapassadas e ofensivas, dizem que é porque a menstruação pode desonrar o local. O xintoísmo trata o sangue como impureza.



Concordo plenamente se visitantes não respeitam o local...

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