segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Jornalista Baby Garroux: é chocante....




Mas essa minha capacidade [de ver o preso como um ser humano] está abalada, porque eu vi monstros. Vi monstros. Minha fé no ser humano, em geral, está debilitada, e preciso recuperá-la.”

Palavras do responsável pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Amazonas, juiz Luís Carlos Valois chamado na madrugada de 2 de janeiro para ajudar a negociar com os presos o fim do motim no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Se um juiz que está nessa função há 17 anos, dá esta declaração, nós simples mortais nos calamos e aguardamos as futuras medidas...

Quanto mais se agrava a superlotação carcerária, mais difícil é para o agente penitenciário trabalhar lá dentro. Em uma cela em que cabem oito presos e tem trinta, o agente não tem mais como trancar todo mundo em caso de tumulto. O risco de eles se matarem está sempre ali.”


Se até os ministros do STF [Supremo Tribunal Federal], letrados e educadíssimos, brigam um com o outro, imagina um monte de gente ignorante, sem educação, sem saber escrever o nome, sem nada?”

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