Letícia Colin, Alejandro Claveaux,
Paulo Gorgulho e Virgínia Cavendish estarão no elenco Os dois primeiros serão
jornalistas. O personagem de Paulo estará ligado ao mercado financeiro.
Ass filmagens começam em setembro, e a
atração mostra a investigação de um crime em três "camadas".
"Vamos ter a camada social e política, a camada jornalística, desse novo
jornalístico digital, e uma camada sexual, de um novo olhar sobre o sexo, um
olhar investigativo", explicou Bruna durante evento de apresentação da
série, realizado em São Paulo.
Bruna Lombardi será a protagonista
Sofia, uma sexóloga que é sócia de um instituto chamado Tantra. "Ela
trabalha com uma filosofia específica e inovadora sobre como o sexo é visto no
mundo de hoje", definiu. Por conta de sua relação com um paciente, Sofia
passa a ser investigada e terá de se proteger de uma série de ataques. A investigação
será conduzida por Luiz, personagem interpretado por Carlos Alberto.
Ex-delegado, ele trabalha com crimes de corrupção.
Carlos Alberto à frente das câmeras, e
um dos diretores da produção, assim como o filho -- e garantiu que ela não tem
nada de biográfica. "Não tem nada a ver com a nossa vida secreta",
brincou ele, que ainda elogiou o trabalho da mulher e do filho: "Eu sei o
quanto é bom o que vocês escreveram. Se tiver algum problema lá na frente, a
culpa vai ser toda minha".
Com dez episódios previstos para 2017,
"A Vida Secreta dos Casais" quer dar um tratamento diferenciado ao
sexo, afirmou Bruna Lombardi. "A gente não está usando o sexo. A gente
está explorando de uma forma não de só explorar, mas de explorar o tema
na grandeza dele. Para compreender de uma forma maior qual a relação do mundo
com esse tema que é um dos maiores temas da nossa vida. Todos nós estamos aqui
por causa do sexo. Imagina o quanto ele é importante, o quanto ele é sagrado e
o quanto ele deveria ser muito mais reverenciado do que é".
A série deve suscitar várias
comparações com a vida real e os escândalos da Lava Jato. Mas a autora e atriz
disse que começou a trabalhar nela antes de o noticiário político se voltar à
investigação. "Tive que falar para uma pessoa, que não vou dizer quem é:
'não me inspirei no seu marido'", lembrou. "O lema da série é: da
serie é: todo mundo tem uma vida secreta, ou mais de uma. Essa seria a chave
das histórias. Todo mundo vai achar que estávamos escrevendo em cima dos
acontecimentos, mas na verdade a vida também imita a arte. Claro que não
precisa de um grande oráculo para compreender os crimes que aconteceram no
país, na política, você não precisa de uma cabeça tão futurista. Mas várias
coisas que estão na série ainda não tinham acontecido."
"Assim como acontece com a
Lava-Jato na vida real, a imprensa também terá um papel importante na
trama, personificados por outros dois protagonistas, o jornalista Vicente e a
fotógrafa Renata, que ainda não tiveram seus intérpretes divulgados.
"Estou dando poder aos jornalistas. Se você pensar, qual é o
último reduto da denúncia? Não preciso nem falar", disse, referindo-se
à imprensa.
O nome da série surgiu antes da trama
em si, em uma reunião entre Bruna, Carlos Alberto e executivos da HBO. Ele foi
sugerido por Roberto Rios, vice presidente corporativo da produções originais
da HBO Latin America, e adotado pela autora, que depois começou a elaborar
a história -- função para a qual teve total liberdade garantida pela emissora.
"Tudo era possível. Chamei o
Kim e falei 'socorro, vem aqui, vem me ajudar'", contou. "Essa
liberdade é assustadora. Quando você não tem limite, o que é limite? É bom
quando você tem um monte de limite, quando você sabe que é o tio, na
biblioteca e foi morto com a corda, como naquele jogo. Fica fácil. Mas quando
pode tudo, você fala 'nossa, e agora? Preciso de Deus me ajudando'".
Atualmente, a HBO está finalizando o
elenco da série, que deve contar com 84 atores no total. É esperado que as filmagens
se estendam por cinco meses.
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