quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Senta que lá vem bafo: Rosane Malta garante que "Collor tinha conta na Suíça, fazia magia negra e me deve muito dinheiro"...




Senta que lá vem bafo: Rosane Malta garante que "Collor tinha conta na Suíça"...

Nem sei mais em que capítulo estamos dessa barraquice que não acaba nunca. Já escrevi e ouvi de tudo de ambos os lados. E lá vem ela, a ex-primeira-dama que escreveu um livro sobre a vida ao lado do ex-presidente para mostrar sua versão da história. Ela afirma que o atual senador mandava dinheiro para o exterior e mantinha conta conjunta com o ex-tesoureiro PC Farias....


O QUE VI E VIVI: "Queria ter tido filhos com Collor, mas ele sempre dizia que não era o momento".... Mas naquela época, ela tinha o codinome de Barbie devido suas roupas rosa e muitas jóias, etc., etc., etc... Rosane Malta foi por 22 anos mulher de Collor e cúmplice em rituais de magia, reuniões secretas quase sempre na Casa da Dinda, em Brasília. Veio o divórcio litigioso, mágoas do ex-marido, e lavação de roupa suja no meião da rua....



Ele se recusa a dividir com ela parte do patrimônio milionário acumulado durante o casamento e a pagar a pensão alimentícia de 30 salários minimos, estabelecida pela Justiça.”

Depois da separação, Rosane teve depressão e superou (sic) o problema com a ajuda da igreja evangélica, com cultos em sua programação semanal. Há dois anos, ela (que diz não ter mágoas) decidiu escrever a própria biografia, com parte da história do governo Collor e do processo de impeachment sofrido por ele em 1992. São 220 páginas do livro “Tudo que Vi e Vivi”, narrando os bastidores do casamento marcado por brigas e ambiciosos projetos de poder.

"Havia vários indícios de que Fernando Collor e Tereza realmente tinham um caso. Alguns gestos davam a entender que sim".... Nossaaaaaaa... Alôo, a Tereza era casada com o irmão de Collor..



Ela conta detalhes de magia negra, e como Collor participava de rituais com sacríficio animal e até fetos humanos. Conversas que ouviu e confirma que o ex-marido mantinha contas bancárias na Suíça e uma conta conjunta com o tesoureiro de sua campanha, Paulo Cesar Farias. Não tem provas, e diz que suas histórias não são narrativa denuncia ao ex-marido ou criar fatos políticos..... “A ideia é contar sobre minha vida. Fatos que presenciei durante o casamento com o primeiro presidente do Brasil eleito por voto popular depois dos longos anos de ditadura.”...

"Nem a pensão alimentícia Fernando (Collor) paga. Meus advogados dizem que eu sou um caso de exceção à regra, pois no Brasil quem não paga pensão vai preso"...

Porque só agora o livro e ainda garantir que não tem mágoas comn tantas revelações negativas ao Collor????? ..... “As pessoas viam uma entrevistas minha, mas agora eu conto a história com começo, meio e fim. Demorei cerca de dois anos escrevendo. Decidi eu mesma contar com minhas palavras as coisas que vi e vivi naqueles anos.... “ As pessoas têm um ponto de interrogação sobre o que aconteceu naquela época durante o governo do Fernando. Eu sei que muito se escreveu sobre aqueles anos. Algumas pessoas que fizeram relatos, como o jornalista Claudio Humberto, até participaram do processo de uma forma próxima mesmo. Mas, lendo o que os outros contam, eu vejo que alguns fatos são verdadeiros, mas em relação a outros tantos eu não concordo. Decidi mostrar minha versão da história. Colocar com os meus olhos, não apenas a questão do impeachment, mas também o que eu vivi com ele.”...



Um conjunto de fatores fez com que o momento fosse oportuno. Houve a eleição deste ano, por exemplo. As pessoas saíram às ruas para dizer que não estão contentes com o governo e passaram a exigir mudanças. O momento lembra um pouco aquele da eleição do Fernando. Quando ele foi candidato, era pós-regime militar. Foi logo depois de as pessoas também terem saído às ruas para mostrar e defender as eleições diretas e democráticas, para votar nos candidatos com alegria. Foi uma fase importante.... O senador Fernando Collor acaba de ser reeleito. Houve pressão para que o livro fosse lançado antes da campanha. Mas eu não queria isso. Eu queria contar a minha história sem parecer que eu estava indo para um enfrentamento com ele. Sou verdadeira. Meu livro não tem o intuito de prejudicar ninguém, muito menos o Fernando. Se eu quisesse fazer isso, já teria feito. Afinal, já estamos separados há nove anos.”....

O conteúdo do livro é porque as pessoas nunca ouviram a minha versão completa dessas histórias. Ninguém soube, até agora, o que eu realmente sabia e pensava sobre os boatos de um caso entre Fernando e a Tereza (Collor). Bafíssimo se ainda não ouviram a versão Tereza...
  
Collor foi considerado inocente pelo STF e se livrou de todos os processos referentes ao seu governo e ao processo que levou ao impeachment...  “A gente tem que acatar a decisão do Supremo. Quem sou eu para discutir? O que falo sempre é o que eu sabia. Por exemplo, o Fernando mantinha contas conjuntas com o PC Farias. O ex-presidente também tinha conta na Suíça. Mas o STF concluiu que era difícil provar as acusações contra ele.  Eu conto o que sei. É o meu ponto de vista. Minha ideia é mostrar a visão de quem estava perto e dentro de todo processo, como esposa, companheira. Acho que o brasileiro é curioso. Sempre houve uma cobrança grande para que eu contasse minha versão dessas histórias.”... 



No livro, detalhes dos rituais de magia negra dos quais costumavam participar. Eu vi, vivi e participei desses rituais. Não me isento disso não. Eu falo a verdade. Eu lembro que li várias entrevistas de ex-mulheres e muitas diziam que não sabiam o que estava acontecendo. Olha, eu sabia muitas coisas, mas outras eu não sabia que ele seria capaz de fazer. O Fernando fez magia negra com feto humano. Eu só fui saber depois. Eu jamais participaria de uma coisa dessa e por isso faziam escondido de mim. No livro, eu conto esse caso e ainda incluí testemunhos de quem viu como acontecia. Depois que descobri o que eles faziam, eu questionei o Fernando sobre como ele tinha coragem de fazer uma coisa daquelas. Fiquei assustada.”.... 

É aquela coisa: a gente está junto, a gente ama, a gente termina perdoando. Fui educada para casar e para que o casamento durasse o resto da vida. Então passava por certas coisas e certas situações e relevava muito para segurar o relacionamento e manter o casamento. Depois de algum tempo, o respeito e o amor acabaram. Aí não dava mais jeito. A história do livro é de uma jovem que casa aos 19 anos com um político e abre mão da sua carreira e da própria vida para seguir o seu amor. No final, o que falo é que, embora eu tenha passado por tantas dificuldades, estou de pé. Espero que o livro sirva para dar um exemplo a mulheres com histórias parecidas e que não tiveram forças para continuar. Várias amigas entraram em depressão depois da separação e não saíram mais. Mas me pergunto como pode um ser humano viver durante 22 anos com uma pessoa, que dedicou a vida a ele, e no final não querer deixar absolutamente nada para ela? Nada do que construímos juntos ele acha que eu tenho direito. Como é que pode?...”

Então o problema é dinheiro??????

Falo da pensão que ele não paga, embora a Justiça tenha entendido ser devida.... Há nove anos eu luto pelos direitos que eu creio serem meus. Tudo que ele construiu durante o casamento era nosso e deveria ser dividido. Eu ganhei na Justiça o direito de receber uma pensão e eu não recebi nada. Ele recorreu, eu ganhei de novo. Mesmo assim eu não recebi nada. São nove anos de luta. Nem a pensão alimentícia ele paga. Meus advogados dizem que eu sou um caso de exceção à regra, pois no Brasil quem não paga pensão vai preso. Mas ele não paga, perdeu na Justiça e tudo continua como antes. Ele simplesmente não cumpre a decisão judicial. É incrível que isso aconteça. Eu via o Fernando fazendo maldades com outras pessoas e não esperava que fizesse um dia comigo. Meu terapeuta um dia disse uma coisa muito correta: eu subestimei a capacidade do inimigo. Foi isso mesmo que aconteceu. “...



Depois da separação, eu perdi minha mãe, meus dois irmãos e meu pai em sequência. Sou uma pessoa que sofreu muito, mas segui em frente. E ainda tem o fato de não ter tido filhos...  Me arrependo de não ter pensado em mim. Mas ainda quero um filho. É um sonho e isso eu quero fazer. Eu detalho esse drama no livro. Fernando sempre dizia que aquele não era o momento. Ele falava que estava passando por essa ou por aquela fase e precisava de mim por inteiro. Era sempre o momento dele. Eu abdiquei de muita coisa. Mas estou me preparando para esse momento. Hoje eu estou solteira, mas continuo acreditando no amor e no casamento. Acredito que, na hora certa, Deus mandará uma pessoa especial. As coisas têm uma hora certa para acontecer. Foi assim com o livro.”


Vou tentar perguntar ao Collor o que ele acha de tudo isso. Há nove anos que eles não se falm e sem contato nenhum desde a separação. Nas últimas eleições, partidos procuraram Rosana para entrar na política e não aceitou: “Fui convidada, mas achei que não era o momento. Não quis misturar o lançamento do livro com um momento de campanha eleitoral. Sei que as pessoas diriam que eu estava me aproveitando de uma coisa para promover a outra. Não era isso que eu queria.”.



Aguardamos os próximos capítulos já que ela abriu o bocão e cutucou com vara curta. Lá nas Alagoas a coisa não fica impune...

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