O (MIS) Museu da Imagem e do Som, organizou o primeiro Maio Fotografia, dedicado à
arte de congelar a realidade, composto por cinco
mostras paralelas, distribuídas em quatro salas. São 337 fotografias. Pouco
mais da metade delas integra ‘O Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque’,
realizada em parceria com o Instituto Moreira Salles. Pioneiro na fotografia
publicitária, Albuquerque também se especializou em registros industriais e de
arquitetura, retratos de estúdio e documentação urbana.
Outro homenageado é Carlos Ebert,
diretor de fotografia que tem no currículo filmes como ‘O Bandido da Luz
Vermelha’ (1968). Imagens de bastidores desta pérola do cinema marginal e de
cenas do dia a dia estão em sua exposição, ‘Deslocamentos’.
Registros do cotidiano também dão o tom
no espaço dedicado a Joakim Eskildsen. O dinamarquês visitou comunidades do
povo nômade roma, grupo étnico originário da Índia que fala o idioma romani.
Pejorativamente chamados de ciganos pelos europeus, eles foram fotografados por
Eskildsen em sete países, dentre eles a Hungria.
Duas mostras exploram temas de cunho
social. O francês Willy Ronis clicou, em preto e branco, ambientes como
fábricas de automóveis e minas. Em ‘Paquistão: Um País, Diversas Guerras’, o
paranaense Luiz Maximiano registrou diferentes momentos do país. Há belas
imagens de crianças na escola, por exemplo. O trabalho foi escolhido pela
segunda edição do programa Nova Fotografia, que destaca artistas promissores,
de trabalho inovador.
Sim, há muito para ver até o dia 16 de
junho e o ideal é programar mais de uma visita. Aproveite que o MIS,
excepcionalmente, faz uma noite de inauguração aberta ao público e programe-se
para estar lá na segunda-feira (29/4), a partir das 19h. Míriam Castro
Av. Europa, 158, Jd. Europa,
2117-4777.
12h/22h (sáb. e dom., 11h/21h; fecha 2ª).
Inauguração.: 2ª
(29/4), 19h. Até 16/6. QUANTO: R$ 6.
Nenhum comentário:
Postar um comentário