Na verdade, nada de
novo, meio mundo faz o mesmo até ser descoberto que está na roda guardada sob métodos
de evasão fiscal e brechas na lei.
Se você criar uma
empresa nas Bermudas, no Caribe, e vender para ela sua propriedade intelectual,
a empresa abre uma filial na Irlanda e você cria outra empresa na Irlanda, que
faz as cobranças de sua operação na Europa. A segunda empresa na Irlanda envia
dinheiro para seu negócio na Holanda, que envia para sua primeira empresa na
Irlanda, que tem sede nas Bermudas. Louco, porém, os paraísos fiscais dependem
da capacidade de dificultar a compreensão do fluxo de dinheiro. Os que estão na
roda, conhecem bem as técnicas que permitem multinacionais minimizar impostos
devidos de forma totalmente legal.
Certo ou errado seguem
como seguros para minorias escapar de regimes autoritários. Um exemplo no ataque
nazista, os judeus contaram com banqueiros suíços para esconder seu dinheiro,
até os bancos da Suíça mostrar que estavam dispostos a ajudar nazistas a
esconderem bens que roubaram e relutantes em devolvê-los a seus donos
originais.
Os paraísos fiscais ou
evasão fiscal usa meios ilícitos para evitar o pagamento de impostos, e a
elisão fiscal, explora brechas na lei para evitar o pagamento de impostos de
forma legal. As leis???... Bem, as leis valem para todos que vão pagar a
contadores por esse tipo de serviço.
Autoridades fiscais garantem
que grande parte da evasão fiscal deriva de modestas infrações, não de ricos e
milionários que escondem seu dinheiro com ajuda de banqueiros escusos que tomou
força nos anos 1920, quando muitos países europeus elevaram impostos para pagar
dívidas contraídas na Primeira Guerra Mundial. Os ricos buscaram formas de
esconder seu dinheiro.
Offshore é o termo usado
para contas e empresas mantidas no exterior, não mais apenas nas pequenas ilhas
como Jersey, Malta e no Caribe. De Bermudas às Ilhas Virgens, entrou com tudo o
Reino Unido, o centro financeiro da capital britânica. Os economistas estimam que
30% da riqueza da África estejam escondidas em paraísos fiscais (US$ 14 bilhões).
A Liga das Nações
(antecessora da ONU) criou protocolos para lidar com essas questões que permitem
que empresas tenham alguma flexibilidade e escolher onde registram seus lucros.
Há truques contábeis duvidosos difíceis de quantificar também.
Os Governos têm
incentivos para competir entre si e oferecem menos impostos. As ilhas pequenas
podem isentar impostos, e a economia local é beneficiada pelo impulso a seus
mercados de advocacia e contabilidade.
Aprendo muito sobre o
sistema com Tim Harford, colunista do Financial Times que apresenta o podcats
"50 Things That Made The Modern Economy" ("50 Coisas que Criaram
a Economia Moderna"), no Serviço Mundial da BBC.
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