Parada
com Anitta, Daniela Mercury e Naiara Azevedo no evento, que vai da Avenida
Paulista até o Vale do Anhangabaú com big show.
São
19 trios elétricos na festa, patrocinados por instituições e empresas
parceiras. A Prefeitura investiu R$ 1,5 milhão na infraestrutura.
Se
preparem porque muitos protestos vão acontecer contra a interferência religiosa
no Estado laico que vão dividir espaço com as cores do arco-íris na 21ª edição
da Parada do Orgulho LGBT.
O
público LGBT vai encarar influência de doutrinas religiosas, criminalização da
homofobia, discussões sobre identidade sexual nas escolas, acesso dos LGBTs ao
trabalho.
De
acordo com relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Transgêneros e Intersexuais, o Brasil ocupa o primeiro lugar em homicídios de
LGBTs nas Américas, com 340 mortes com motivação homofóbica no ano passado.
Grupos brasileiros estimam que 144 desses homicídios sejam de travestis e
transexuais.
Segundo
a diretora da organização que promove a parada paulistana, Claudia Regina
Santos Garcia, um grupo de trabalho discutiu o tema do evento por cerca de seis
meses e, “com base em dados sobre violência contra LGBTs no Brasil e no mundo,
resolveram que a questão do Estado laico era o que mais representava” sua luta
no momento.
Durante
o cortejo de hoje, ativistas, políticos e personalidades vão fazer discursos
cobrando avanço de direitos, proteção e acesso à diversidade de gênero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário