Fui tantas vezes e pretendia voltar este ano ainda, mas... |
O
Parlamento com o aval do Conselho de Ministros - após os brutais atentados
contra duas igrejas coptas nas cidades de Tanta e Alexandria no norte do país -,
aprovou nesta terça-feira (11) o anunciado pelo presidente, Abdelfatah al Sisi.
Não
é para menos que a Câmara aprovou por unanimidade o estabelecimento do estado
de emergência por um período de três meses, depois de ouvir o
primeiro-ministro, Sherif Ismail: "Os ataques terroristas no Egito
requerem medidas excepcionais e decisivas para que o Estado possa mobilizar
suas forças para fazer frente a estes atos criminosos. A lei de emergência
oferecerá às instituições do Estado muita flexibilidade para fazer frente aos
inimigos da pátria", disse.
O
estado de emergência entrou em vigor na segunda, após o Executivo expressar seu
aval à declaração do presidente no domingo, poucas horas depois dos atentados
que deixaram 46 mortos e mais de cem feridos. O premiê egípcio disse que o
governo tem certeza de que há indivíduos ou organizações que contribuem com
dinheiro e armas para facilitar estes atentados.
Ataques
reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Com isso os deputados
votaram a favor de acrescentar dois artigos à lei 162 do ano de 1958, que permitem
às autoridades deter suspeitos e revistar suas casas, e que os que
representarem algum perigo para a segurança nacional sejam presos pelo período
de um mês, renovável a pedido da promotoria. O Parlamento aprovou na segunda à
noite emendas à Lei de procedimentos criminais e a Lei antiterrorista, que em
ambos os casos pretende endurecer as penas e acelerar os trâmites judiciais, e
cortar o financiamento do terrorismo.
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