É raro o dia que lemos algo positivo nas redes sociais. Ou nos jornais empapelados pelos partidos políticos. Mas surge uma luz no final do túnel e que vem de uma família que trabalha para o bem do próximo. Os Moreira Salles, que foram criados em berço de ouro mas nunca deixaram de dar as mãos aos seus semelhantes menos afortunados.
Eles todos trabalham e muito e não vivem as custas do sobrenome do pai que deixou um grande legado, mas unido a humildade e sabedoria. Assim surge 'Serrapilheira' o primeiro instituto privado de apoio à pesquisa e à divulgação científica no
Brasil criado por João Moreira Salles e sua mulher, Branca.
Com
sede no Rio de Janeiro não vão pedir dinheiro ou parceria com nenhum envolvido
nos Lava-Jatos da vida. Vão operar com recursos de um fundo doado pela
família, no valor de R$ 350 milhões.
“Se
o instituto estiver sendo útil à ciência, nossa intenção é fazer novos aportes
dentro de 4 ou 5 anos”, disse João Moreira Salles.
O
diretor-presidente é o geneticista francês Hugo Aguilaniu,do Laboratório de
Genética do Envelhecimento da Escola Normal Superior de Lyon, na França. À
frente do Conselho Científico, o pesquisador brasileiro Edgar Dutra Zanotto, do
Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos,
em São Paulo.
Só
campeões: "O instituto tem dois grandes objetivos. O primeiro deles é
apoiar a pesquisa nos campos das ciências da vida, das ciências físicas, das
engenharias e da matemática. Não queremos pulverizar recursos, queremos
identificar a excelência da pesquisa científica realizada no país e apoiá-la da
forma mais livre possível, dando ao pesquisador grande flexibilidade no uso dos
recursos doados", disse Aguilaniu.
"A
ideia é ter um número reduzido de projetos, mas que sejam os melhores, de nível
internacional, com potencial para serem publicados nos periódicos científicos
mais importantes, como "Science" e "Nature". Nosso desejo é
incentivar os pesquisadores a fazerem as grandes perguntas de seus campos.
Teremos paciência e não exigiremos resultados imediatos”, completou.
Os
projetos serão escolhidos por um Conselho composto por 12 cientistas. A
previsão é que um edital seja lançado no segundo semestre deste ano.
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