Lava
Jato em cena pega os Suspeitos de serem operadores do PMDB na Petrobras,
considerados foragidos desde esta quinta (23). Jorge Luz, 73, engenheiro, é
considerado por investigadores como "o operador dos operadores". Segundo
a investigação, ele operava em parceria com o filho, Bruno Luz.
Vamos
aos fatos: eles tiveram os nomes incluídos na lista de procurados da Interpol,
a chamada Difusão Vermelha. O advogado nega a prisão e afirma que eles viajaram
espontaneamente para o Brasil. A força-tarefa apura o pagamento de US$ 40
milhões de propinas durante dez anos. Entre os beneficiários, há senadores e
outros políticos, e diretores e gerentes da Petrobras.
Jorge
Luz e Bruno Luz segundo a PF omitiram informações às autoridades americanas e
também estariam irregulares no país. Bruno Luz foi abordado pela polícia
americana quando saía de casa, prestou esclarecimentos e informou que ele e o
pai estavam com passagem de volta para o Brasil. Suspeito de atuar em pelo
menos cinco episódios de corrupção. Conforme o MPF, os dois faziam a
intermediação entre quem queria pagar e quem queria receber propina envolvendo
contratos com a Petrobras. Para tanto, teriam usado contas no exterior, como na
Suíça e nas Bahamas.
De
acordo com o MPF, os operadores atuavam, principalmente, na área internacional
da Petrobras, que tinha indicação política do PMDB. No entanto, em dado
momento, ambos teriam começado a solicitar propina para o PMDB também em outras
diretorias da empresa. Em nota, o PMDB informou que os Luz "não têm
relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB".
Os
mandados da força-tarefa da Lava Jato tiveram como base principal os depoimentos
de colaborações premiadas reforçados pela apresentação de informações
documentais, além de provas levantadas por intermédio de cooperação jurídica
internacional.
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