E
o grande destaque de hoje vai para Janaína Ricci, a Janjan. A paulistana, de 40
anos, participou de um processo seletivo, foi contratada, e está em Bali, na
Indonésia há três anos dando aulas para crianças na Green School.
A
Green School - escola mais verde do planeta, pela organização U.S. Green
Building Council’s Center -, é uma escola feita de bambu de 20 hectares, que
atende alunos do mundo todo, com a proposta de criar cidadãos conscientes,
preocupados com a natureza. Funciona com energia solar, possui
plantações, criação de animais. Todo o espaço é uma extensão da sala de aula.
Em 2012 foi Não possui divisões por paredes e portas e atualmente atende 370
alunos de 30 nacionalidades diferentes, incluindo brasileiros.
As
aulas do jardim da infância são temáticas que trabalham a criatividade,
intelecto, movimento corporal e intrapessoal.
A
Indonésia e suas praias paradisíacas, está em 110ª lugar no ranking mundial no
índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2014. O IDH é medido anualmente pela
Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil está em 75º lugar com 0,755 de
IDH.
Só
10% dos alunos da Green School são da Indonésia porque custa caro o estudo com
uma mensalidade de cerca de 1 mil dólares (R$ 4 mil). Os alunos indonésios ganham
bolsas de estudo. Os alunos fazem mergulhos, ajudam na colheita de arroz e
reforçam mão de obra na construção da casa de família que perdeu tudo na chuva.
Janaína
dá aulas em inglês para crianças de 4 e 5 anos vindas da Rússia, Itália,
Austrália e Suíça, e Brasil. Esta é a vida atual da Janaína formada em
publicidade e propaganda que largou a carreira pela pedagogia, e mora na praia, ao sudoeste da ilha de Bali, e
faz percurso de 30 minutos de moto para chegar à escola.
Seu
vídeo viralizou na internet - o mais visto na história da Green School -e
Janaína recebeu e-mail do fundador da escola John Hardy a parabenizando. “Com
eles a gente faz lição de casa, surfa, saímos para recolher lixo, cuidamos da
horta, cozinhamos granola que depois vendemos na escola, reciclamos lixo,
assistimos filmes, jogamos. Aos fins de semana há atividades com algum fundo
ecológico”, contam seus parceiros aos G1.
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