A filha do rei Juan Carlos é
acusada de dois crimes fiscais: cúmplice de delitos fiscais imputados ao
marido, Iñaki Urdandagarin, entre 2003 e 2006, quando era presidente do
instituto Nóos.
Começou hoje o julgamento do famoso Caso Nóos, no Tribunal de Palma de Maiorca. Em Espanha, a infanta Cristina e o marido, Iñaki Urdangarín, chegaram ao tribunal por volta das 8.15 e sentaram-se no banco dos réus ao lado dos outros 16 argüidos do processo, entre eles Diego Torres, ex-sócio de Iñaki. O juiz José Castro, responsável pelo processo, considerou que o papel de Cristina foi imprescindível para a fraude de cerca de 337 mil euros às Finanças, levada a cabo pela Aizoon, empresa que tinha como sócios os ex-duques de Palma.
Iñaki Urdangarin leva muitas acusações: fraude fiscal, tráfico de influências, branqueamento de capitais, prevaricação e falsificação de documentos e desvio de fundos públicos no valor de seis milhões de euros. O Ministério Público pede uma pena de 19 anos de prisão e a União Popular Mãos Limpas pede uma pena de 26 anos de prisão.
O casal sempre disse ser inocente no processo. E escândalo abalou a família real espanhola e o rei de Espanha, Felipe VI, revogou o título de duquesa de Palma à infanta, título que Cristina de Borbón usou desde 1997.
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