A
atriz levou seu projeto aos representantes de 193 países reunidos em Paris para
a fase final das negociações da Cúpula do Clima (COP21). Até sexta-feira, devem
chegar a um acordo para limitar o aquecimento global em 2ºC em relação a era
pré-industrial. O secretaria geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu para que as
autoridades cheguem a um acordo firme, pois o "relógio está correndo em
direção a uma catástrofe climática".
O
projeto dos brasileiros, feito em parceria com o Programa Hidrológico
Internacional (IHP – International Hydrological Programme) da Unesco e com o
governo de Cabo Verde, tem como objetivo disponibilizar água potável em três
escolas na principal ilha de Cabo Verde, Santiago onde 15 mil pessoas estão
sendo beneficiadas diretamente. A segunda fase começar em 2016 e será estendido
a outros países de língua portuguesa, inclusive ao Brasil.
Na
foto acima, da esquerda para direita: Antero Veiga, ministro do Ambiente,
Habitação e Ordenamento de Território de Cabo Verde, Cleo Pires, Blanca
Jiménez-Cisneros, secretária do Programa Hidrológico Internacional (PHI) e
diretora da Divisão de Ciências da Água; Vincent Defourny, diretor do setor de
relações públicas, e Igor Tameirão.
“Depois
de fazer o projeto, entendo o quanto é importante apresentá-lo para esses
líderes mundiais. Confesso que fico um pouco intimidada… Mas eu estou criando
forças e fazendo um trabalho mental para ficar forte e pensar em como isso pode
ser bom para o projeto”, disse Cleo.
“Já há muitos anos eu mantenho uma conta, na qual guardo 10% de tudo que eu ganho, para investir em projetos em que acredito. Cabo Verde é um lugar pequeno. Foi uma atitude impulsiva e apaixonada. Não sabia como articular, pedir dinheiro, nada disso. Então, investi meu dinheiro e contei com essa equipe maravilhosa. “
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