Ela
estava danificada por uma reparação que deixou traços de cola na barba desta
relíquia do Egito Antigo - com cerca de 3.300 anos. Foi em agosto de 2014,
durante trabalhos realizados no dispositivo de iluminação do Museu do Cairo,
que a máscara de ouro maciço foi afetada e a barba se descolou. Coincidentemente
eu estava no local na época.
Funcionários
do museu utilizaram então a cola epóxi para colar a peça, deixando um pedaço de
cola na barba simbólica do faraó. Nesta quarta-feira, a máscara divina de
lápis-lázuli e pedras semi-preciosas foi recolocada na sala de exposições do
Museu do Cairo. "Terminou", informou aos jornalistas o restaurador
alemão que supervisiona o projeto, Christian Eckmann, um especialista em
conservação arqueológica de objetos metálicos e de vidro.
"O
mais difícil foi descolar a barba", explicou Eckmann, informando que sua
equipe usou "instrumentos em madeira" e teve que aquecer a máscara
para eliminar a cola, antes de fixar novamente a barba.
Falecido
aos 19 anos, em 1.324 a.C, depois de um reinado de nove anos, Tutancâmon é um
dos faraós mais famosos do antigo Egito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário