De um país, da tradição que rege a sua
história. E venho aprendendo pelas longas viagens da vida em cada espaço que
tive a oportunidade de pisar. Nunca olhei com os olhos de fora. Sempre tentando
com os olhos de dentro tive a chance de vivenciar seus costumes, aprender e
acima de qualquer coisa a respeitar.....
CONHECENDO O REAL DE UM
POVO ATRAVÉS DA OPERADORA LINK TOURS: Cada país tem seus costumes,
tipo de vida, dificuldades ou não, tempo seco ou inverno insuportável,
paisagens lindas, sujeira pelas ruas, casas inacabadas, enfim, na memória de
cada cidadão, ele sabe o que deve ser feito ou não para melhorar sua condição
de vida. Quando viajamos de um país ao outro, temos o dever de aprender cada
minuto com a porta aberta que estão nos oferecendo, porque cada passo
representa o degrau de uma escola. Julgar os costumes de um povo é falta de
educação, porque faz parte da tradição deles. Não devemos julgar ninguém como
não gostamos que julguem nosso país....
Uma das coisas que me prendeu ao
trabalho da Operadora Link Tours, foi viajar ao Egito pela primeira vez ao lado
do coordenador do grupo L. T.de São Paulo, e ter a chance de conhecer bem de
perto os costumes do povo, ouvir as recomendações corretas para não chocar
ninguém, e saber como entrar na realidade do melhor que eles podem oferecer.
Dos palácios as tendas de especiarias, das Mesquitas ao bazar com milhares de
novidades, dos hotéis tradicionais aos históricos, enfim, todos os pólos. Ele,
o Mohamed é egípcio, e também coordena a Link em outras partes do mundo. Em
nenhum momento falou algo que viesse a desmerecer o comportamento ou modo de
vida dos brasileiros que viajam com sua agência. E tenho certeza teve motivos
de sobra para isso. A atenção que ele e seu grupo vem me oferecendo, me motivou
a vestir a camisa da Link e estar de volta mais uma vez sob a sua coordenação
no Egito que aprendi a amar cada vez mais..
Conhecer os egípcios divididos em
várias partes do imenso país tem sido uma dádiva. Um mundo às vezes de
contos-de-fada, de onde tive a honra de reencontrar com vários companheiros do
astral; redescobrir com os muçulmanos meu forte lado cristão que na verdade
nunca perdi; respeitar as mulheres de cabeça coberta por opção e tradição;
saber os porquês de não terminarem de cobrir suas casas pelos altos impostos, e
até os papéis e lixo que invadem as ruas e calçadas do Cairo.
Eu tenho muito é que agradecer ter
chegado até aqui, e espero poder voltar e trazer mais pessoas para vivenciar
todos esses pólos de uma pirâmide a outra, poder navegar pelas águas sagradas
do Nilo, saudar as milhares de tumbas de faraós e santos que ocupam essa terra
misteriosa que saúdo com o maior respeito...
Foi assim que deixei o Cairo e estamos
navegando pelo rio Nilo no barco Movenpick a caminho de novos templos,
tradições, muita história ainda pra contar. Até ao final do mês, por aqui -
Egito - segue a nossa jornada.
O mês do Ramadan me ajudou a
compreender a fé desse povo que está seguindo a risca o regime exigido
cumprindo abaixo de um sol de 47 graus sem beber água, sem comer, durante um
período de 14 horas. E, mesmo pelo lado do sacrifício se formos analisar, eles
demonstram que se passam por dificuldades nos primeiros três dias, com certeza
o chegar ao final do mês é o respeito ao que o Ramadan representa.
Nas fotos que vou tirando pelas ruas,
um pouco apenas desse povo lutador de séculos de histórias pra contar...
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