sábado, 21 de julho de 2012

O EGITO QUE EU CONHEÇO....






O Egito (em egípcio: Kemet ou "terra negra" (de kem, "negro"), advém do solo fértil negro depositado pelas cheias do Nilo, distinto da "terra vermelha" do deserto; o nome árabe moderno e oficial para o país é de origem semita, diretamente relacionado com outros termos semíticos para o Egito, como o hebraico (Mizraim).). Nome oficial: República Árabe do Egito, um país do norte da África incluindo a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um estado transcontinental. Uma área de cerca de 1 001 450 km². O Egito limita a oeste com a Líbia, a sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba.
Sua capital é a cidade do Cairo. 
Um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª. Da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara,  e Sinai, têm pouca população. Metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica. 
País conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides e a Grande Esfinge de Gize. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o Templo de Karnak e o Vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África. 
O termo português para "Egito" deriva do grego antigo Αίγυπτος (Aígyptos), por meio do latim Aegyptus. A forma grega advém do egípcio Ha-K-Phtah, "morada de  Ptá", denominação de Mênfis, capital do Antigo Império.
Houve ocupação humana no Vale do Nilo desde o paleolítico. Ver artefatos e  petroglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásia. No 10o. milênio a. C., caçadores e pescadores substituiu os de moagem de grãos. Em 8000 a. C., o abuso de pastagens formou o Saara. Por volta de 6000 a.C. a agricultura organizada mais a construção de grandes edifícios, fez surgir crescimento no Vale do Nilo. 
A cultura Badariana e a sua sucessora, a Nagada, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito,  Merimda, antecede os badarienses em cerca de 700 anos. As primeiras inscrições  hieróglificas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3 200 a.C.
De 3 150 a.C., o rei Menes unificou o reino e estabeleceu a primeira de uma seqüência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. Os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura floresceu e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do Antigo Império.
Teve distúrbios durante 150 anos, mas as cheias do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Médio Império (2 040 a.C.), que atingiu o zênite durante o reinado do faraó Amenemhat III.
A desunião veio com a primeira dinastia estrangeira - - dos hicsos -, a governar o Egito. Tomaram parte do Baixo Egito por volta de 1.650 a.C. e fundaram uma nova capital, em Aváris. Expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por Amósis I, quem fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital de Mênfis para Tebas.
O Novo Império (c. 1 550-1 070 a.C.) marcou a ascensão do Egito como potência internacional, se expandiu para o sul até Jebel Barkal, na Núbia. Os Faraós mais conhecidos pertencem a este período, como Ramsdés I, II, III, Akhenaton e sua mulher Nefertiti, Tutankhamon.
O país foi invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos. O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro séulo da era cristã. Diocleciano marcou a transição entre os Impérrios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido.
O N.T. foi traduzido para a língua egípcia, e após o Concílio de Calcedônia em 451, uma Igreja Copta Egípcia foi estabelecida.
Os bizantinos recuperaram o país após invasão persa no início do século VII, mantendo-o até 639, quando o Egito foi tomado pelos árabes muçulmanos sunitas. Os egípcios começaram a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas ordens sufistas que existem até hoje. Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo  Califado islâmico e mantiveram o controle do país por seis séculos, inclusive no período em que o Egito foi a sede do Califado fatimida. 
Com o fim da dinastia aiúbida, a casta militar turco-circassiana dos mamelucos, tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517, seguido por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.
Entre 1882 e 1906, os nacionalistas queriam independência. O Dinshaway (soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de egípcios) levou a oposição egípcia a adotar uma posição mais forte contra a ocupação do país pelo Reino Unido. 
Em 8 de março de 1919, veio a revolta, e a independência, em 22 de fevereiro de 1922 A República do Egito foi proclamada em 18 ee Junho de 1953, pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser, forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a retirada das tropas britânicas. 
Em 26 de Julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada  Crise do Suez. Em 1973, o Egito com a Síria, deflagrou a "Guerra de Outubro" (ou Yom Kippur), ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as colinas de Gola.
A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao tratado de paz de 1979, que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.
Em 11 de fevereiro de 2011, Mubarak renunciou e fugiu do Cairo. O vice-presidente Omar Suleiman anunciou que Mubarak renunciou e que os militares egípcios assumiriam o controle dos assuntos do país no curto prazo. Um referendo constitucional foi realizado em 19 de março de 2011.
As inundações do rio Nilo foram o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado pela construção da represa de Asswan, que apesar de controverso, e ter causado deslocamento massivo, trouxe benefícios para a agricultura, permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açucar, além de beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho.




Nenhum comentário:

Postar um comentário