O Egito (em egípcio: Kemet ou "terra negra" (de kem,
"negro"), advém do solo fértil negro depositado pelas cheias do Nilo,
distinto da "terra vermelha" do deserto;
o nome árabe moderno e oficial para o país é de origem semita, diretamente relacionado com outros
termos semíticos para o Egito, como o hebraico (Mizraim).). Nome oficial: República Árabe do Egito, um país do norte
da África incluindo
a península do Sinai,
na Ásia, o
que o torna um estado transcontinental. Uma área de cerca
de 1 001 450 km². O Egito limita a oeste com a Líbia,
a sul com o Sudão e
a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral
norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental
pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba.
Sua capital é
a cidade do Cairo.
Um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª. Da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara, e Sinai, têm pouca população. Metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
País conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides e a Grande Esfinge de Gize. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o Templo de Karnak e o Vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.
O termo português para "Egito" deriva do grego antigo Αίγυπτος (Aígyptos), por meio do latim Aegyptus. A forma grega advém do egípcio Ha-K-Phtah, "morada de Ptá", denominação de Mênfis, capital do Antigo Império.
Um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª. Da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara, e Sinai, têm pouca população. Metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
País conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides e a Grande Esfinge de Gize. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o Templo de Karnak e o Vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.
O termo português para "Egito" deriva do grego antigo Αίγυπτος (Aígyptos), por meio do latim Aegyptus. A forma grega advém do egípcio Ha-K-Phtah, "morada de Ptá", denominação de Mênfis, capital do Antigo Império.
Houve ocupação humana
no Vale do Nilo desde
o paleolítico. Ver artefatos e petroglifos em
formações rochosas ao longo do rio e nos oásia.
No 10o. milênio a. C., caçadores e
pescadores substituiu os de moagem de grãos. Em 8000 a. C., o
abuso de pastagens formou o Saara. Por volta de 6000 a.C. a agricultura organizada mais a construção de grandes edifícios, fez surgir
crescimento no Vale do Nilo.
A cultura Badariana e a sua sucessora, a Nagada, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de 700 anos. As primeiras inscrições hieróglificas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3 200 a.C.
A cultura Badariana e a sua sucessora, a Nagada, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de 700 anos. As primeiras inscrições hieróglificas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3 200 a.C.
De 3 150 a.C., o
rei Menes unificou
o reino e estabeleceu a primeira de uma seqüência de dinastias que governaria o
Egito pelos três milênios seguintes. Os egípcios passaram a referir-se a seu
país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em
seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura
floresceu e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às
duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do Antigo Império.
Teve distúrbios durante 150 anos, mas as cheias do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Médio Império (2 040 a.C.), que atingiu o zênite durante o reinado do faraó Amenemhat III.
Teve distúrbios durante 150 anos, mas as cheias do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Médio Império (2 040 a.C.), que atingiu o zênite durante o reinado do faraó Amenemhat III.
A desunião veio com a
primeira dinastia estrangeira - - dos hicsos -, a governar
o Egito. Tomaram parte do Baixo Egito por volta de 1.650 a.C. e
fundaram uma nova capital, em Aváris.
Expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por Amósis I,
quem fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital
de Mênfis para Tebas.
O Novo Império (c. 1 550-1 070 a .C.)
marcou a ascensão do Egito como potência internacional, se expandiu para o sul
até Jebel Barkal, na Núbia.
Os Faraós mais conhecidos pertencem a este período, como Ramsdés I, II, III, Akhenaton e
sua mulher Nefertiti, Tutankhamon.
O país foi invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos. O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro séulo da era cristã. Diocleciano marcou a transição entre os Impérrios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido.
O país foi invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos. O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro séulo da era cristã. Diocleciano marcou a transição entre os Impérrios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido.
O N.T. foi
traduzido para a língua egípcia, e após o Concílio de Calcedônia em 451, uma Igreja Copta Egípcia foi estabelecida.
Os bizantinos recuperaram o
país após invasão persa no início do século VII,
mantendo-o até 639,
quando o Egito foi tomado pelos árabes muçulmanos sunitas.
Os egípcios começaram a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais
que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas
ordens sufistas que
existem até hoje. Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo Califado islâmico
e mantiveram o controle do país por seis séculos, inclusive no período em que o
Egito foi a sede do Califado fatimida.
Com o fim da dinastia aiúbida, a casta militar turco-circassiana dos mamelucos, tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517, seguido por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.
Com o fim da dinastia aiúbida, a casta militar turco-circassiana dos mamelucos, tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517, seguido por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.
Entre 1882 e 1906, os nacionalistas queriam
independência. O Dinshaway (soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de
egípcios) levou a oposição egípcia a adotar uma posição mais forte contra a
ocupação do país pelo Reino Unido.
Em 8 de março de 1919, veio a revolta, e a independência, em 22 de fevereiro de 1922 A República do Egito foi proclamada em 18 ee Junho de 1953, pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser, forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a retirada das tropas britânicas.
Em 26 de Julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada Crise do Suez. Em 1973, o Egito com a Síria, deflagrou a "Guerra de Outubro" (ou Yom Kippur), ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as colinas de Gola.
A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao tratado de paz de 1979, que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.
Em 8 de março de 1919, veio a revolta, e a independência, em 22 de fevereiro de 1922 A República do Egito foi proclamada em 18 ee Junho de 1953, pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser, forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a retirada das tropas britânicas.
Em 26 de Julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada Crise do Suez. Em 1973, o Egito com a Síria, deflagrou a "Guerra de Outubro" (ou Yom Kippur), ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as colinas de Gola.
A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao tratado de paz de 1979, que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.
Em 11 de fevereiro de 2011,
Mubarak renunciou e fugiu do Cairo. O vice-presidente Omar Suleiman anunciou
que Mubarak renunciou e que os militares egípcios assumiriam o controle dos
assuntos do país no curto prazo. Um referendo constitucional foi realizado em
19 de março de 2011.
As inundações do rio Nilo foram
o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado
pela construção da represa de Asswan, que apesar de controverso, e
ter causado deslocamento massivo, trouxe benefícios para a agricultura,
permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açucar, além de
beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho.
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