Na última São Paulo Fashion Week,
a modelo bateu boca pelo Twitter com blogueiras que defendiam o uso
de roupas com pele de animais. “Infelizmente, ainda é comum fazerem muitas
coleções com pele. E tem muita gente que compra e usa. Esta é minha indignação:
as pessoas não têm consciência de que é um sofrimento, e não um acessório de
moda”, diz a filha de Luiza Brunet, que declarou esta semana sua adesão ao
grupo Crueldade Nunca Mais.
“Estamos organizando uma campanha muito legal. Acho
que muitas entidades fazem um trabalho exemplar, como a Peta e
a Ampara Animal”, cita.
Uma das intenções da campanha é a conscientização:
“Tem pessoas que não sabem como são feitas as roupas ou o foie-gras, por
exemplo. Deixá-las no escuro é errado. Quando você revela, existe uma mudança,
cria-se uma indignação”, afirma Yasmin.
A luta da modelo influencia seu
trabalho, porque ela já recusou algumas campanhas por não querer peças com
pele. “Muitas vezes, não fotografei com determinadas peças porque eram de pele
de verdade. Quando é imitação, eu topo fazer, até para mostrar que tem o mesmo
efeito. Hoje em dia, temos tecnologia para fazer casacos de qualidade sem
precisar matar os animais. Para se ter ideia, são necessárias 30 raposas ou
coelhos para cada casaco. Isso é muito cruel!”, diz, ela, que é vegetariana há
dois anos.
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