sexta-feira, 1 de junho de 2012

Save the Queen....



DEUS SALVE A RAINHA: Quando os britânicos entoarem o hino nacional "Deus Salve a Rainha", durante os quatro dias de celebrações do 60º aniversário do reinado de Elizabeth 2ª, os monarquistas podem ter motivos para gritarem com força o verso "que reine longamente sobre nós". Pesquisas mostram que a rainha, de 86 anos, continua sendo supermegapopular entre os britânicos. Dúvidas sobre o futuro da monarquia se o filho, o príncipe Charles, aos 63 anos, se tornar rei...... 



Se a instituição depende do carisma do seu titular para continuar relevante no mundo moderno, com Charles estão fritos..... ninguém perdoa seus casos time Lady Di. Elizabeth se tornou rainha aos 25 anos, em 6 de fevereiro de 1952, com a morte do seu pai, George 6º. Winston Churchill era o primeiro-ministro na época. Ela herdou a coroa de um rei extremamente popular. Ajudou a família real a superar o escândalo decorrente da abdicação de Edward 8º, que preferiu se casar com uma plebeia norte-americana. Ao longo da 2ª Guerra Mundial, o pai da atual rainha se tornou uma figura querida por praticamente todos os estratos da sociedade. Nestes 60 anos, o Reino Unido passou por mudanças dramáticas e se tornou uma sociedade mais igualitária, na qual frequentar lugares como Oxford e Cambridge não é mais privilégio da aristocracia. 

A maioria dos nobres hereditários perdeu suas cadeiras na Câmara dos Lordes. Elizabeth foi a monarca que dissolveu o império britânico, da independência do Quênia à entrega de Hong Kong à China, embora ela continue oficialmente sendo a chefe de Estado de 16 países e presida a Commonweatlh (Comunidade Britânica). Seu casamento com um príncipe grego segue bastante sólido, mas sua irmã, sua filha e dois dos seus filhos tiveram rompimentos amorosos bastante turbulentos. No jubileu dos 40 anos, ela declarou que 1991 havia sido um "annus horribilis" ("ano horrível"), pois três dos seus quatro filhos se separaram, e um incêndio atingiu o Castelo de Windsor. 


A morte da princesa Diana, em 1997, piorou a imagem da monarquia. A opinião pública considerou que a rainha reagiu com frieza diante da tragédia que abateu a popular ex-mulher de Charles. Nenhum dos escândalos chegou realmente a pôr em xeque uma linhagem real que remonta a Guilherme, o Conquistador, em 1066. A família real conseguiu recuperar sua reputação depois da sombria década de 1990, e foi além. O sucesso do casamento do filho mais velho de Charles, William, com Kate Middleton, que aconteceu no ano passado e atraiu mais de 1 milhão de pessoas às ruas de Londres, além de ser visto por cerca de 2 bilhões de pessoas pela TV no mundo todo. 



Quase 70% dos britânicos dizem que o país estaria pior sem a monarquia, contra 22% que acham que estaria melhor. Apenas 10% são favoráveis a que o chefe de Estado seja eleito pelo povo..... Povo por sinal que ama os festejos porque todos ganham com a festança....

Nenhum comentário:

Postar um comentário