sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ea a fila anda no jornalismo....


Um excelente repórter da televisão brasileira, Carlos Dorneles pediu para sair da Record, insatisfeito com os rumos do jornalismo na emissora... mas, parece que tudo foi contornado.... na real, apesar de trilhões de reuniões com o chefe, o clima não está bom entre os profissionais que trabalham lá, informação confirmada pelos funcionários que trabalha por lá no dia-a-dia, profissionais que pediram anonimato...
A direção da emissora não concorda com o termo “crise”, usado pela imprensa em geral e há muito tempo, para descrever a situação. A queda na audiência do “Jornal da Record”, chegou ao seu nível mais baixo em outubro, e da exibição no “Domingo Espetacular” de uma reportagem utilizada pela Igreja Universal para atacar rivais religiosos. Além de Dorneles, outros repórteres experientes, com longa história na Globo e em outras emissoras, manifestam incômodo com as novas orientações do jornalismo, feitas no esforço de recuperar o Ibope perdido. “Não estou fazendo jornalismo, estou fazendo entretenimento”, disse um...
O alvo de muitas reclamações é o editor Rafael Gomide, responsável por programas como “Câmera Record” e “Repórter Record”, hoje influente em todos os noticiários. Assina a reportagem exibida no último domingo. Durante os Jogos Pan-Americanos, Paulo Henrique Amorim, apresentador do “Domingo Espetacular”, teve uma discussão com Gomide que tornou-se pública. “Comigo você não mexe”, teria dito Amorim ao editor do programa...
A Record emitiu um “comunicado” no qual não contesta nenhuma das informações publicadas, mas diz que não há “qualquer sinal de crise” na emissora e sugere que os problemas relatados são fruto da “permanente avaliação do trabalho”. Nota da emissora: A Rede Record informa que o seu Departamento de Jornalismo conta com mais de 1000 jornalistas em todo o País e produz oito horas diárias de noticiário. Este trabalho das equipes de reportagens acaba de ser reconhecido com a conquista do Prêmio Esso de Telejornalismo – o mais importante do Brasil. Com redações espalhadas por todo o Brasil e vários escritórios internacionais, o processo desenvolvido pelo Jornalismo da emissora é de permanente avaliação do trabalho. Esse ambiente democrático é necessário na busca da melhor informação e não representa qualquer sinal de crise.”..
O repórter Carlos Dorneles diz: “Eu nunca pedi demissão da TV Record. Se uma, duas ou três das suas ‘fontes’ disseram isso, mentiram. Tive, sim, reuniões na semana passada em que pedi mudanças especificamente no trabalho que venho desenvolvendo na emissora. Em nenhum momento, falou-se em ‘incômodo com novas orientações do Jornalismo’ ou em ‘insatisfação com a queda de audiência do Jornal da Record’.”...
ONDE HÁ FUMAÇA...    já está pegando fogo...

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