João Doria. |
Em jantar com empresários ontem em São Paulo, na casa de João Doria Jr., o candidato ao governo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, foi super homenageado. Fica claro e definitivo várias preferências. Pudemos fotografar a vontade, sem nenhum constrangimento dos presentes.
Alckmin evitou falar de Dilma Rousseff quando perguntado sobre a crise na Casa Civil envolvendo a ministra-chefe da pasta, Erenice Guerra. Alckmin citou frase do ex-governador Mário Covas (1930-2001), que dizia que “se algum assessor errar, o erro será meu”. E complementou com o ditado: “diga-me com quem andas, que te direis quem és”.
Alckmin. |
Mas Alckmin preferiu desferir ataques à classe política em geral, sem distinção de partidos: “É difícil ter uma classe que reúna tantos picaretas e ladrões numa intensidade tão impressionante como a política”.
O candidato tucano disse também à platéia, composta de grandes empresários, que um dos grandes problemas é o excessivo poder dos governos, que acabam deturpando as eleições e dando pouco espaço para os candidatos de oposição, principalmente dos partidos menores.
Disse que, se Dilma for eleita, por exemplo, é possível que a base do governo tenha dois terços do Senado e nove dez avos da Câmara. Alckmin também fez críticas à reeleição, que faz com que os mandatos sejam de oito e não de quatro anos. Apesar da larga frente de Dilma sobre o candidato José Serra apontada nas pesquisas, Alckmin disse que há chances de um segundo turno. Segundo ele, basta que a diferença caia seis pontos.
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