sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ainda das terras Tio Sam

 e seus imigrantes e

 taxas para gravar em New York.........



Se você esteve circulando um dia pela Flórida, principamente em Miami (foto),sabe que milhaes de cubanos contam como seu país de crescimento. Muitos deles, que já viveram longos anos em Cuba e hoje moram nos Estados Unidos. Sexagenários que viveram durante muito tempo sob o regime castrista. A sobrevivência é tão difícil quanto a dos brasileiros, mexicanos como para todos os latinos. O problema da travessia é a mesma em função dos abusos dos coiotes. Sair da ilha já é um drama e chegar na Flórida, conta também com algumas paradas estratégicas. Seja nas Bahamas, Miami ou na Venezuela de Chavez.


E porque todos querem sumir de lá? Dizem que Cuba é divina (sic; olha a feirinha deles)) mas os turistas pouco sabem do outro lado da montanha. Lá, todos são sempre vigiados, devem rezar a cartilha de fidelidade ao sistema político, e, mesmo com saúde, educação e moradia gratuitas e pagar uma mixaria por serviços públicos, boa parte da população cubana vive na expectativa para deixar o país. Os que conseguem sair da ilha, dizem que são pessoas muito cruéis que comandam o país.

Para se viver em Cuba, é obrigatório filiar-se ao Partido Comunista e entrar no jogo dos que estão no poder. Os que controlam as empresas públicas e se beneficiam das benesses governamentais. Os que não se submetem, são postos de lado e caem no ostracismo, e vivem com a quota de alimentos concedida pelo governo; sem qualquer perspectiva. Raul Castro por seu lado, admite que o sistema cubano está formando uma nação de vagabundos, com as pessoas não demonstrando o menor interesse em progredir. A única preocupação é garantir o kit de sobrevivência e viver sem investir na própria formação.

O problema é o sistema, com certeza, ao impedir que as pessoas tenham aspirações e possam conquistá-las sem a interferência do governo onipresente. A saída, e isso eles aprenderam rápido, é envolver-se com os turistas a fim de ganhar gorjetas que ajudam no orçamento familiar e possam juntar um pouco mais de dinheiro para a travessia, quem sabe um dia. O pior, é que moças e rapazes vendem seus corpos para aumentar o faturamento ao satisfazer os prazeres sexuais dos turistas que passeiam pelo Malecón. A ilha caribenha é isso mesmo. A realidade nua a crua. A diferença entre Cuba e Estados Unidos, é que nos Estados Unidos é fácil sair, mas difícil entrar, enquanto em Cuba é fácil entrar, mas difícil de sair. Pelo menos, para os cubanos.


Nova Iorque serviu de cenário para boa parte da filmografia de Woody Allen. Em diversas ocasiões, o cineasta americano declarou que costuma rodar seus longas na cidade por ser algo economicamente viável, uma vez que, a prefeitura emitia permissões livres de encargos para filmagens nas redondezas. Mas uma nova lei foi aprovada pelo prefeito Michael Bloomberg: todas as empresas de cinema, televisão e propaganda que desejarem ter as ruas novaiorquinas como fundo de suas produções terão que desembolsar US$ 300 por dia de gravação. Hulalá!!!!

A iniciativa de cobrar uma comissão por cada set montado em suas ruas é uma alternativa para diminuir a crise que a cidade tem enfrentado nos últimos tempos. “Em um momento em que estamos passando por desafios econômicos sem precedentes, o dinheiro arrecadado será utilizado para cortes do déficit”, informou em um comunicado o departamento de Cinema, Teatro e Difusão de Nova Iorque.

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