terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Concordo em número e grau com os comentários de meu grande amigo artista plástico Ronaldo Rego sobre o Dubai Frame.




Todas as vezes que ele - que chamo de uma das bibliotecas vivas que tenho como amigo - comenta minhas postagens, é sempre uma aula.
"Impressionante!!. O que o dinheiro não pode fazer. Os petro dólares surgem aos borbotões das areias do Oriente. Compraram tudo. Em Londres, Nova Iorque, Paris, etc. Tudo nas mãos dos Sheiks. Construíram cidades fabulosas, as mais modernas do mundo, centro energético financeiro, comercial agora artístico com a inauguração de uma filial do Museu do Louvre, que emprestou mais de 200 obras mestras para inauguração. São os maiores compradores de arte nos leilões europeus. E a quantidade de turistas para visitar essas cidades aumenta todos os anos. Nossa Brasília não dá nem para saída com essas cidades. Um luxo só."
É a mais nova atração dos Emirados Árabes Unidos o "Dubai Frame" e, de nome em inglês assemelha-se a uma moldura em tamanho XXL.
Mais uma extravagância do emirado do xeque Mohammed que espera receber milhões de visitantes por ano.
No entanto, em 2008, o município do Dubai e a empresa de elevadores ThyssenKrupp promoveram um concurso de arquitetura entre 900 projetos sendo escolhido o mexicano Fernando Donis. Em 2013, ele não aceitou as cláusulas do contrato mas mesmo assim a construção começou com poucas modificações. Se queixa de roubo de propriedade intelectual com uma ação judicial.
Acho muito difícil ganhar do xeque Mohammed bin Rashid al Maktoum, RYCO sem fim... criou a companhia aérea Emirates (administrada pelo irmão Ahmed), a DP World (operador de portos e transportador marítimo), e maior impulsionador das construções icónicas do emirado. E, parte da sua fortuna emprega em ações filantrópicas como a MBRF, no programa para erradicar a iliteracia a 30 milhões de árabes até 2030.
Em 2020 o Dubai Frame terá a Dynamic Tower e a Creek Tower do arquitecto ítalo-israelita David Fisher num edifício de 80 andares e 388 metros, em espiral, que tem a possibilidade de cada piso rodar em qualquer sentido.
A Creek Tower do espanhol Santiago Calatrava (autor da estação do Oriente, em Lisboa), vem com uma torre de 928 metros e a mesma funcionalidade do Dubai Frame: uma torre de observação.
Dinheiro árabe que não acaba nunca...

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