A
J&F holding que controla a fortuna da família Batista, encerrou conversas da
venda de sua participação majoritária de 86 % na Alpargatas para o grupo
formado por Cambuhy Investimentos e Itaúsa Investimentos. Ou paga o que os
delatores querem, ou não tem negócio.
Foi
a Reuters que noticiou que Cambuhy e Itaúsa haviam oferecido entre 3,3 bilhões
e 3,5 bilhões de reais pela Alpargatas.
A
J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista está no topo das cobranças para
levantar capital e pagar a multa recorde de 10,3 bilhões de reais no acordo de
leniência e refinanciar empréstimos a vencer. Depois que assinaram acordo de
leniência após admitirem o pagamento de propinas a cerca de 1.900 políticos
Com
essa multa os Batista colocam a venda da Alpargatas por meio de processo
competitivo "o mais breve possível". Consultor na operação é o
Bradesco BBI contratado pelos manos J&F. Com a venda da Alpargatas pagam um
empréstimo de 2,7 bilhões de reais obtido junto à Caixa Econômica Federal,
conforme noticiado pela Reuters no domingo. Alvo de investigação do Tribunal de
Contas da União (TCU) por possíveis irregularidades.
Os
Batista compraram em dezembro de 2015 a Alpargatas do conglomerado Camargo
Corrêa [PMORRC.UL], que também estava envolvido no escândalo de corrupção da
Lava Jato. Com a venda das participações na Alpargatas, na Vigor e na Eldorado
podem render 10 bilhões de reais à J&F e reduzir o endividamento da holding
em mais de 10 bilhões de reais, disse à Reuters no domingo a pessoa
familiarizada com a estratégia da família Batista.
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