O
prefeito completou o primeiro semestre à frente da capital no sábado (1): “O
balanço é positivo. Posso falar isso com alma aberta e com o bom sentimento de
alguém que tem autocrítica e uma boa visão da cidade. Acho que nesses seis
meses a avaliação de forma geral da população é positiva. Aliás, as pesquisas
atestam isso. Mas temos muito por fazer", diz.
Um
dos problemas dos munícipes é a quantidade de semáforos quebrados na cidade. Pelo
menos 200, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que tenta desde
o início do ano concluir licitação para contratar uma empresa que cuidará dos
equipamentos. A nova licitação foi bloqueada pelo Tribunal de Contas do
Município neste ano. Enquanto isso muitos cones são colocados em cruzamentos
pela cidade: “É frustrante não ter conseguido concluir esse processo até agora,
mas o pregão acontecerá no próximo dia 6 e deverá resolver o problema. Não há
frustração de algo não realizado nesses seis meses. Há determinação,
vontade", afirma.
A
burocracia do poder público. “É um sobe, desce, é papel, é carimbo. É muita
demanda antes de você colocar na prática aquilo que a população necessita.”
A
gestão Doria fechou cerca de 53,7 mil buracos na cidade, menos que o realizado
no anterior, quando foram fechados 54,4 mil buracos: “Houve atraso na prestação
do serviço nos dois primeiros meses em razão de trâmites burocráticos, como
compra de asfalto. O ritmo aumentou a partir de março. Temos muito o que fazer
pela frente. Muitas ruas e avenidas a serem asfaltadas. Mas o importante é que
finalmente começamos".
No
‘Cidade Linda’, para melhorar a zeladoria de avenidas e praças da cidade, foram
coletadas 665 toneladas de lixo e realizadas 5.700 podas e remoções de árvore. Outro
programa é ‘Calçada Nova’, dentro do Mutirão Mário Covas. O prefeito afirmou: “Há
limitações financeiras”. Culpa um rombo no Orçamento que diz ter sido
deixado pela gestão Fernando Haddad: "Não vamos resolver o problema de São
Paulo em 6 meses. Nós temos que ter consciência de que a realidade é difícil.
São Paulo é uma cidade que tem R$ 7,5 bilhões de déficit no seu orçamento. Nós
estamos lutando contra isso, fazendo uma gestão muito responsável fiscalmente e
usando o apoio do setor privado”.
Claro
que o setor receberá críticas sempre. E sugestões???
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