sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Jornalista Baby Garroux: não brinquem com a linda magistrada Gabriela Hardt...



A juíza federal de 42 anos, há dois anos substituta direta do juiz Sérgio Moro na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba – e, neste mês de janeiro, no lugar de Moro em férias.

A juíza está acostumada a lidar com casos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. Gabriela Hardt nasceu em Curitiba, mas foi registrada em São Mateus do Sul, no Paraná. Na cidade, onde cresceu, ainda funciona uma usina da Petrobras que processa xisto e transforma a rocha em combustível. Seu pai, o engenheiro químico Jorge Hardt Filho, trabalhou na empresa por mais de duas décadas.

Nada muito bem a linda morena que começou a competir ainda cedo. Estudou engenharia química mas decidiu pelo direito, cursado na Universidade Federal do Paraná. Em 2007, prestou concurso para juíza. Foi designada, em 2009, para a Justiça Federal em Paranaguá, no litoral do estado. Com um mês na função, determinou a incineração de 3,8 toneladas de cocaína, apreendidas no porto. Em 2010 seria transferida para Umuarama, no noroeste do estado. Ali mandou prender um ex-deputado acusado de contrabando e formação de quadrilha. Voltou para Curitiba em 2014, dessa vez na função de juíza substituta na 13a Vara, quando começou a acompanhar de perto o trabalho do juiz Sérgio Moro.

Hardt é uma juíza receptiva aos pleitos dos policiais federais e dos procuradores. Em outubro de 2014, a magistrada compartilhou em sua página do Facebook uma nota da Associação dos Juízes Federais em apoio à Lava Jato. Elogiou Moro, asseverando que “a retidão e a dedicação” do colega eram motivo de inspiração para a sua própria “atividade judicante”. Não ficou nisso. “Nosso país terá muito a ganhar se um dia ele vier a integrar a Corte Suprema”, escreveu. Dada a quantidade de inimigos que o juiz anda fazendo em Brasília, a proposta tem pouca chance de vingar.

Em janeiro de 2015, substituiu Moro pela primeira vez e determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula e dono de uma consultoria acusada de receber, ilicitamente, 40 milhões de reais de construtoras envolvidas na Lava Jato.

A juíza acompanha o trabalho de Moro e cuida dos próprios casos.


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