Assisti
o Luís Ernesto Lacombe na telinha chorando ao comentar sobre o acidente com os
jogadores do Chapecó e jornalistas no voo e fiquei pensando, tem mais coisas
também atrás de tanta emoção...
Claro
que um repórter ao vivo e a cores ou não pode manifestar sua emoção. Afinal
somos humanos. Mas aquela cena me marcou. Fui saber mais do querido que teve longa
jornada passando por três faculdades. Fez estatística e processamento de dados.
Passou pela psicologia. Não deu certo. Até embarcar no Jornalismo já no pedaço há
26 anos trabalhando como jornalista na telinha. Cobriu 3 guerras e quer morar
fora do Brasil.
É
vaidoso a vista, mas sendo apresentador faz o certo. Sou fã. E se você está na
lista, o Luís Ernesto Lacombe lança sexta-feira (09/12) às 19h, na Argumento
do Leblon, o livro “Cartas de Elise – uma história brasileira sobre o
nazismo”.
A
outra montanha entra em cena com a história real da família, pelo lado paterno,
do jornalista, judeus alemães de sobrenome Heilborn que escreveu a
partir das cartas trocadas entre seu avô, Ernst, e os tios, primos, irmão e
amigos que ficaram na Alemanha, principalmente a mãe dele, Elise, bisavó
de Luís Ernesto.
Lacombe
só conheceu essa parte da história da família, depois da morte da sua avó Lisette
em 2006. Ela carioca foi casada com Ernst. Na Rede Globo, em 1997, acharam
que tinha prenome composto, Luís Ernesto, e sobrenome alemão seria demais. “Virei
o Lacombe. Agora, volto com tudo ao Heilborn, no meu quarto livro. Tentei
lançar o livro ano passado, quando se comemorou os 70 anos do fim do nazismo. Com
a vitória de Trump e o crescimento da extrema direita em vários países é o
momento. A felicidade particular não basta. A felicidade plena está em olhar em
volta, esticar o olhar, olhar em todo canto, e ver todo mundo feliz. Egoísmo,
ódio, segregação, ignorância, tudo isso só leva o mundo ao buraco”.
Força
aí Lacombe. Estamos juntos!!!
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