Os 35
anos do Mozarteum Brasileiro com festejos hoje e amanhã, na Sala São
Paulo, no Centro.
Nelson Freire nascido em Boa Esperança,
Minas Gerais, é um artista universalmente aclamado. Recebeu honrarias e
condecorações em diversos países e se apresenta regularmente com orquestras e
regentes de primeira grandeza, em salas de concerto do mundo todo.
Nelson mudou com a família para o Rio
de Janeiro aos cinco anos de idade, e sob orientação de duas professoras, Nise
Obino e Lúcia Branco, aos 14 anos Nelson era considerado um grande mestre do
piano. Aos 12 anos, finalista do primeiro Concurso Internacional de Piano do
Rio de Janeiro, recebeu uma bolsa de estudos do presidente Juscelino Kubitschek
e foi para Viena estudar com Bruno Seidlhofer, professor de Friedrich Gulda.
Aos 19 anos, Freire recebeu a Medalha Dino Lipatti em Londres e mais tarde
venceu o Concurso Internacional Vianna da Motta em Lisboa, o que lhe rendeu um
contrato com a agência Conciertos Daniel, em Madri. A partir daí excursionou
por praticamente toda a América do Sul e Espanha.
Aos 23 anos em Londres, chamado de “o
jovem leão do teclado” pelo jornal The Times. No ano seguinte, estreia com
a Filarmônica de Nova York, em NY, e a revista Time o saudou como “um
dos mais empolgantes pianistas desta ou de qualquer época”.
Nelson Freire tocou em mais de 70
países, tornando-se astro no mundo da música internacional. Suas gravações
mereceram os prêmios Diapason d’Or, Grand Prix du Disque, Victoire d’Honneur,
Edison Award, Gramophone Award, sendo que o CD Nelson Freire Brasileiro foi
vencedor do Grammy Latino em 2013.
Nelson Freire recebeu as comendas:
Cidadão do Rio, Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, Medalha Pedro Ernesto,
Cavaleiro da Legião de Honra da França, Comandante de Artes e Letras da França,
Medalha da Cidade de Paris e da Cidade de Buenos Aires, título de doutor honoris causa
da Faculdade de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O pianista tocou com muitos dos maiores
maestros do mundo, como Valery Gergiev, Yuri Temirkanov, Seiji Ozawa, Pierre
Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Eugen Jochum, André Previn, Lorin
Maazel, Rudolf Kempe, Rafael Kubelik, David Zinman, Kurt Masur e Sir Colin
Davis. Apresentou-se junto às mais célebres orquestras: Filarmônicas de Berlim,
Londres, Nova York e Israel, Concertgebouw de Amsterdam, Gewandhaus de Leipzig,
além das Orquestras de Munique, Paris, Tóquio e São Petersburgo (incluindo a
Orquestra Mariinsky), Viena, Boston, Filadélfia, Cleveland, Los Angeles,
Chicago e Montreal.
Muitos trechos de seus concertos podem
ser vistos no aclamado documentário Nelson Freire, dirigido por João
Moreira Salles (2003).
Nelson é convidado regular do júri dos principais concursos internacionais de piano, como o Chopin, o Tchaikovsky e o Van Cliburn. Fluente em vários idiomas, o pianista vive no Rio de Janeiro.
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