Exposição com 30 fotografias do seu
acervo comemorando os 30 anos de sua primeira aventura, cruzando o Atlântico,
saindo da África para o Brasil, remando numa embarcação de pouco mais de cinco
metros. Na mostra, ele destaca o uso racional da água em suas expedições.
Amyr, depois da expedição solitária não
parou mais. Fez mais de 40 expedições, incursões anuais à Antártica.
Fala sobre soluções para o desperdício
da água: "Uma das coisas que ajudam a inibir o consumo da água é um
mecanismo simples como a torneira acionada pelos pés. Com o sistema elétrico, a
gente acaba desperdiçando muito, mas com o manual ajustamos a quantidade do
fluxo com a pedalada. O brasileiro desperdiça 200 litros d'água por mês, e poderia
viver apenas com 20 litros."
Amyr faz mais de 120 palestras por ano.
Escritor de best-seller, 'Cem Dias entre o Céu e o Mar', comanda a empresa AKPP
(Amyr Klink Planejamento e Pesquisa Ltda.), que atende clientes dentro e fora
do país. "Até hoje construímos de 25 a 30 embarcações diferentes, criamos
nossos próprios instrumentos porque não fabricam no Brasil o que precisamos. Embarcações
anfíbias, barcos de resgate, veleiros rápidos, verdadeiras cidades flutuantes. Viajamos
há mais de 20 anos com equipamento que a gente desenvolve", afirma.
Amyr construíu a Marina do Engelho, em
Paraty, no Rio. Ancoradouro que abriga mais de 300 barcos, todos com água
potável e luz elétrica num corredor flutuante.
“A solução da crise brasileira está no
mar. A Presidente Dilma Rousseff está tão desesperada para economizar R$ 60
bilhões para fechar a conta e fazer um superávit primário de 3,1% do Produto
Interno Bruto (PIB), mas está mirando nos alvos errados. Se ela garantir o
licenciamento de aluguel de embarcações e fazer marinas para recebê-las, eu
pago a conta dela em dois anos. O Rio tem capacidade para abrigar muitos barcos
e espaço para construir essas marinas. Mas é ridículo porque o carioca se borra
de medo do mar. Você passa um fim de semana na cidade e não tem um barco para
alugar e nenhum veleiro na Baía de Guanabara, que poderia ter um faturamento de
R$ 50 bilhões anuais com a lotação de embarcação pelo sistema de charters. A
legislação não estimula isso. Se eu tivesse mil vagas numa marina, as ocuparia
em menos de três meses", afirma.
"As Olimpíadas serão um evento
hipócrita, porque somos muito bons para tapar buraco, colocar polícia na rua,
não vão acontecer assaltos durante cinco semanas e tudo volta na mesma depois
que acabar. Depender desse tipo de promoção é a pior das indigências de um
país. Não precisamos de eventos internacionais, mas de referências. O Rio tem
capacidade para receber e não precisa se apoiar num único evento e ter
vantagens ocasionais. Temos que pensar à frente e de forma duradoura."
Entonces....
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