Adorei a medalhista olímpica, bela
mulher, bocão aberto pra quem quiser ouvir, falar aos 56 anos sobre suas
experiências olímpicas: "Quando eu fui para as duas Vilas Olímpicas, eu estava casada. Mas rola
muito. O atleta está ali, trancafiado num quarto. Tudo que você imagina tem ali
dentro, tem para todos os gostos. Muita gente não se segura. A Vila Olímpica é
a perdição do atleta", frisou.
"Apesar de não ter muito tempo, eu
gosto de namorar. Eu gosto de ter um homem do meu lado para chamar de meu.
Carregar bateria faz um bem danado, se sente feliz. O que não pode é ser de
madrugada, porque você tem que dormir", contou.
Hortência falou da TPM: "De 12
mulheres (em um time de basquete), quatro estão sempre menstruadas. A TPM é uma
coisa superdifícil. Eu entro na quadra e meu técnico já sabe se estou de TPM ou
não. Mas para mim era bom, porque eu queria morder a jugular da adversária",
recordou.
Hortência se emocionou ao revelar que
seu sonho ao se profissionalizar era permitir que o pai, que sofria de um
problema no coração, pudesse parar de trabalhar. "Ele era muito doente e
trabalhava para ajudar a gente. Uma das coisas que eu sonhava não era comprar
carro, casa, roupa. Era tirar meu pai do trabalho", disse.
"Sou uma pessoa realizada na minha vida profissional, pessoal. Posso agradecer e dizer que sou abençoada por conquistar tudo que conquistei", concluiu a atleta, membro do hall da fama do basquete desde 2005.
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