Poucos conhecem a fantástica jornada da
pintora mexicana Frida Kahlo. Em 20 telas com seis de seus famosos auto-retratos,
13 obras em papel, nove desenhos, duas
colagens e duas litografias, o visitante consegue sentir um pouco da figura
icônica de Frida Kahlo.
Frida Kahlo no Instituto de 27 de
setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016. Visitação de terça a domingo, das 11h
às 20h por R$ 10, meia R$ 5. Grátis às terças-feiras
Nada convencional a vida de Frida Kahlo
nascida em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais - La Casa Azul –
em Coyoacán. Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e mudou seu
nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
Em 1913, com seis anos, Frida contraiu
poliomelite que deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido
de Frida (perna de pau). Passou a usar calças, exóticas saias, que se
tornaram uma de suas marcas pessoais.
Kahlo não começou a pintar cedo. Embora
o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola
Nacional Preparatória do Distrito Federal do México. Em 1925, aos 18 anos,
aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Foi quando sofreu um grave
acidente e o pára-choque de um do veículo perfurou suas costas, atravessou
sua pélvis e saiu pela vagina. Ficou muitos tempo entre a vida e a morte no
hospital, e reconstruiu por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado.
Durante a sua longa convalescença,
começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à
cama. Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e casou com Diego
Rivera. Adotou temas do folclore e arte popular do México.
“Pensavam que eu era uma surrealista,
mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.”
Kahlo, era bissexual, teve caso com
Leon Trotski, aceitava relacionamentos com mulheres. Frida nunca teve
filhos, pois o acidente deixou graves seqüelas. Tentou diversas vezes o suicídio.
Em 13 de julho de 1954, foi encontrada
morta. A última anotação em seu diário diz "Espero que minha partida seja
feliz, e espero nunca mais regressar - Frida"....
Sua casa familiar "Casa Azul"
foi transformada no Museu Frida Kahlo.
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