sábado, 26 de setembro de 2015

"Frida Kahlo - conexões entre mulheres surrealistas no México", no Instituto Tomie Ohtake...



  

Poucos conhecem a fantástica jornada da pintora mexicana Frida Kahlo. Em 20 telas com seis de seus famosos auto-retratos, 13 obras em papel,  nove desenhos, duas colagens e duas litografias, o visitante consegue sentir um pouco da figura icônica de Frida Kahlo.


Frida Kahlo no Instituto de 27 de setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016. Visitação de terça a domingo, das 11h às 20h por R$ 10, meia R$ 5. Grátis às terças-feiras


Nada convencional a vida de Frida Kahlo nascida em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais - La Casa Azul – em Coyoacán. Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".



Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomelite que deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida (perna de pau). Passou a usar calças, exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.

Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México. Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Foi quando sofreu um grave acidente e o pára-choque de um do veículo perfurou suas costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina. Ficou muitos tempo entre a vida e a morte no hospital, e reconstruiu por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado.



Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama. Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e casou com Diego Rivera. Adotou temas do folclore e arte popular do México.

Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.”



Kahlo, era bissexual, teve caso com Leon Trotski,  aceitava relacionamentos com mulheres. Frida nunca teve filhos, pois o acidente deixou graves seqüelas. Tentou diversas vezes o suicídio.

Em 13 de julho de 1954, foi encontrada morta. A última anotação em seu diário diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida"....


Sua casa familiar "Casa Azul" foi transformada no Museu Frida Kahlo. 

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