domingo, 22 de fevereiro de 2015

Petrobras ainda na berlinda e vai longe...





Petrobras ainda na berlinda e vai longe...


Nos últimos capítulos, consta que em outubro de 2011, dois altos funcionários da Petrobras jantaram em Milão (Itália) com o presidente e o agente de um banco sediado na Suíça, o Cramer. Dia seguinte abriram contas no mesmo banco em nome de empresas de fachada e receberam milhões de dólares em propina associadas a contratos de estaleiros com a estatal.

Pedro José Barusco Filho, no ´tal´ acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, mostram o envolvimento pessoal de gestores de contas de bancos sediados na Europa revelados pela Operação Lava Jato. Nos depoimentos de Barusco e outros delatores provam incentivo dos bancos para permitir a guarda e o sigilo sobre dinheiro suspeito movimentado por funcionários da estatal.

Após o comprovado jantar em Milão Barusco revelou que nas contas abertas no Cramer receberam, ao câmbio de sábado (21), R$ 21 milhões de 2011 a 2013, propina de um programa de construção de navios equipados com sondas de perfuração. Participaram ele, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o consultor Julio Camargo e o ex-diretor- presidente da Sete Brasil, João Carlos Medeiros Ferraz.

Dia seguinte, Barusco abriu a conta "Natiras", Duque, a "Drenos", e Ferraz, a "Firasa". Camargo já era correntista no banco e apresentou o banqueiro ao grupo. Nessa entram dois funcionários do banco Safra na Suíça no controle de depósitos feitos em nome de empresas de fachada pertencentes a ele e Duque. Mario Goes usou duas contas no Safra suíço para fazer transferências para contas no banco Lombardo Odier, no mesmo país, em benefício de Barusco e Duque. Nas contas, saldos de US$ 7 milhões cada uma.

Entre 1997 e 1998 até outubro de 2010, ele recebeu US$ 22 milhões em propinas pagas pela firma holandesa SBM.


É muita sujeira....

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