O mundo parou nessa terça-feira (27), nos
70 anos da libertação de Auschwitz.
Impressionante ouvir mis uma vez as
narrações de tanto sofrimento no campo de concentração nazista onde se estima
que cerca de um milhão de judeus morreu. Até a chegada do exército soviético. Só
não sendo humano para não sentir o desespero.
O presidente polonês Bronislaw
Komorowski, e sobreviventes do holocausto depositaram flores no chamado
"muro da morte", onde os nazistas fuzilaram muitos prisioneiros. Os
lenços listrados no pescoço simbolizavam os uniformes de prisioneiros que usavam.
Steven Spielberg foi convidado para as
cerimônias em Auschwitz. Ele que dirigiu o filme A Lista de Schindler, que
conta como o empresário alemão Oskar Schindler conseguiu impedir que muitos
judeus fossem levados para os campos de concentração. Assisti muitas vezes e me
arrepio todas elas.
Auschwitz se tornou um símbolo das
atrocidades nazistas pela quantidade de mortos: mais de um milhão em menos de
quatro anos de funcionamento. Fui visitar o local que os nazistas inventaram as
câmaras de gás, e como tantos, passei muito mal no local. Na carnificina, o
conjunto de campos de Auschwitz exterminava 20 mil pessoas por dia. Dói ver as
malas, os sapatos, muitos de crianças, que não eram consideradas aptas para o
trabalho forçado.
Mesmo os nazistas tentando apagar os
rastros do holocausto destruindo a maioria das câmaras de gás, não conseguiram.
O dia 27 de janeiro de 1945, marca o horror, um deles, de nossa história.
Quase todos os sobreviventes, têm
idades em torno de 90 anos. Histórias que nunca devem ser esquecidas nem
repetidas.
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