quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O mundo parou nessa terça-feira (27), nos 70 anos da libertação de Auschwitz.







O mundo parou nessa terça-feira (27), nos 70 anos da libertação de Auschwitz.


Impressionante ouvir mis uma vez as narrações de tanto sofrimento no campo de concentração nazista onde se estima que cerca de um milhão de judeus morreu. Até a chegada do exército soviético. Só não sendo humano para não sentir o desespero.

O presidente polonês Bronislaw Komorowski, e sobreviventes do holocausto depositaram flores no chamado "muro da morte", onde os nazistas fuzilaram muitos prisioneiros. Os lenços listrados no pescoço simbolizavam os uniformes de prisioneiros que usavam.

Steven Spielberg foi convidado para as cerimônias em Auschwitz. Ele que dirigiu o filme A Lista de Schindler, que conta como o empresário alemão Oskar Schindler conseguiu impedir que muitos judeus fossem levados para os campos de concentração. Assisti muitas vezes e me arrepio todas elas.

Auschwitz se tornou um símbolo das atrocidades nazistas pela quantidade de mortos: mais de um milhão em menos de quatro anos de funcionamento. Fui visitar o local que os nazistas inventaram as câmaras de gás, e como tantos, passei muito mal no local. Na carnificina, o conjunto de campos de Auschwitz exterminava 20 mil pessoas por dia. Dói ver as malas, os sapatos, muitos de crianças, que não eram consideradas aptas para o trabalho forçado.

Mesmo os nazistas tentando apagar os rastros do holocausto destruindo a maioria das câmaras de gás, não conseguiram. O dia 27 de janeiro de 1945, marca o horror, um deles, de nossa história.

Quase todos os sobreviventes, têm idades em torno de 90 anos. Histórias que nunca devem ser esquecidas nem repetidas.


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