Filme
de Jeannette Walls, jornalista americana, que ficou por sete anos na lista de
best seller do The New York Times com ‘O Castelo de Vidro’ que conta os
detalhes da infância de Walls, com seu pai alcoólatra e uma mãe excêntrica. Adaptado
para o cinema, produzido e protagonizado por Jennifer Lawrence.
"Ela
se envolveu depois que sua mãe, Karen Lawrence, leu o livro e sugeriu. Como
alguém pode jogar alguém tão linda no lixo maltrapilho de West Virginia? Estou
completamente em êxtase", diz Walls à coluna.
Em
A Estrela, Jeannette aborda sua vida em tom de 'memória' - Liz e Bean, duas
irmãs inseparáveis, filhas de uma mãe solteira, Charlotte, aspirante a cantora
e atriz na efervescente Virginia abandona suas filhas para buscar o sucesso.
"Não me vejo como escritora, mas uma repórter. Mamãe e papai eram pessoas
muito interessantes e eles tiveram uma grande história. Sou uma contadora de
histórias", afirma Walls.
"Fiquei
apavorada em escrever minhas histórias e pensei que as pessoas iriam me ridicularizar.
Mas não posso subestimar a capacidade das pessoas de entenderem. Muitas pessoas
me disseram que minha história mudou suas vidas. Às vezes, é uma criança
lutando contra a vergonha da pobreza, outras, um adulto bem sucedido tentando
esconder um pai alcoólatra. Há uma verdadeira magia em contar histórias e,
quando uma pessoa é capaz de enfrentar a verdade, ele dá aos outros as
ferramentas para fazer o mesmo", diz ela.
"Sou
fascinada pelo Brasil e tive sorte o suficiente de saber sobre o país. Tenho
uma leitora que entrou em contato comigo, uma jovem adorável, adotada aos 7
anos, que teve uma vida difícil na infância. Essa é a beleza de ter contado a
minha história: você pode conhecer um completo estranho e já que eles sabem
tudo sobre você, podemos cortar a conversar fiada. Eu conheci essa jovem mulher
de uma parte diferente do mundo, e de imediato, fiz uma amiga. A vida é boa. O
destino sorriu para mim".
"Não ter filhos.... eu nunca fiz uma escolha consciente, mas quando eu tinha 13 anos tentei cuidar da casa na ausência da minha mãe e não fiz um trabalho melhor. Naquela época, me lembro de ter pensado: 'Isso é muito difícil. Tenho crianças para alimentar e estou sem dinheiro'. Prometi para mm mesma que não teria filhos até que pudesse fazê-lo corretamente. Teria sido um erro com meu primeiro marido. Meu segundo marido tem uma filha e somos muito próximas e ela tem uma filha. É incrível ser avó sem nunca ter parido".
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