Confesso que sou fascinada por este mundo das pedras e constantemente estou estudando e conhecendo cada vez mais.
Quem leu Julio Verne viajou e curtiu muito com as suas aventuras. E a confirmação de suas histórias, está de volta com sua famosa viagem ao centro da terra. Na ficção científica imaginou um gigantesco mar, estendendo-se abaixo da superfície planetária.
O escritor francês nascido em Nanted, Júlio Verne (Jules Gabriel Verne) é conhecido como o pai da ficção científica. Suas obras mais famosas foram histórias de aventura, nas quais descrevia tecnologias e descobertas científicas muito antes delas se tornarem realidade: Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (1872), Viagem ao Centro da Terra (1864), Da Terra à Lua (1865), A Ilha Misteriosa (1874) e Viagem ao redor da Lua (1869), “Paris no século XX”, etc.
Depois de 150 anos, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Alberta no Canadá alega ter evidências que demonstram a existência de um vasto aqüífero profundo na crosta terrestre, entre 400 e 600 quilômetros abaixo do solo.
O reservatório pode ter
tanta água como em todos os oceanos do planeta junto. A possibilidade foi
confirmada com um pedaço de minério conhecido como ringwoodite, descoberto pela
primeira vez em 1969, entre os restos de um meteorito.
Os cientistas estudaram
as propriedades deste mineral, que poderia ajudar a esclarecer dúvidas sobre o
conteúdo da zona de transição chamada de terra - localizada entre 400 e 670 km
de profundidade-para descobrir se é uma nascente de água doce um deserto todo
seco.
Em 2008, geólogos encontraram sobre o leito de um rio raso do Mato Grosso, no Brasil, uma pedra de três milímetros, diamante Brown. Comercialmente não tem nenhum valor mas é valorizado pelos cientistas do mundo envolvido em análise mineral.
Os cientistas canadenses
compraram o diamante e depois de anos de análise com base na espectroscopia e
difração de raios-x confirmaram que era ringwoodite, o mineral mais raro na
terra.
Este diamante marrom
surgiu à superfície no contexto de uma erupção vulcânica, acompanhado por um
fluxo de kimberlito, uma rocha que ocorre em profundidades que chegam os 450
quilômetros abaixo da terra.
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